Correspondência com os meus filhos à cerca do pinheiro...
Plantámo-lo logo que viemos para o Areeiro, é um pinheiro (conífera), pequenino então foi crescendo com os nossos filhos...
Apesar de estarmos no Alentejo e não ser propriamente adequado aos verões tórridos, achámos que ficava bem à frente de nossa casa e eventualmente até poderia servir de árvore de Natal.
Os anos passaram, os filhos cresceram e o pinheiro muito mais...
Num destes dias de ventania vi jeitos de cair para a rua, já que está num plano superior, e pensei que a única atitude certa seria mandá-lo cortar...
Nessa altura começou o meu dilema: mando cortar não mando cortar? Afinal ele tem a idade da nossa casa e parecia-me que iria amputá-la de algo que lhe pertencia. Assim pensei consultar os filhos e como tal mandei-lhes o e-mail que se segue, na esperança que eles negassem a minha decisão.
No dia 25/11/2016, às 16:29, Dalma Macedo escreveu:
Queridos, por muito que me custe vamos ter que mandar cortar o pinheiro pois está em risco de cair para a rua e atingir alguém. No entanto não o queria fazer sem vos dar conhecimento. Vão ser os bombeiros a fazer o serviço em dia a combinar, o que será logo que viermos do Canadá... paciência, afinal é apenas uma árvore, embora me custe muito! Bjis Mamã
Resposta da Patrícia:
Oh minha querida mama... Tenho pena por ti. Mas para mim, sabes que é apenas um pinheiro. Não crio laços emocionais com coisas materiais.
Beijinhos
P.
Resposta do André:
É aquele no jardim da frente?
Bjis
A.
Resposta do Hugo:
Então se não há outra hipótese terá que ser, não. Let it go, let it go :)?
Bjis
H.
Como vêem os filhos, no seu pragmatismo, não ajudaram nada!
Aqui fica ele (talvez para memória futura)!