E por aí... em York
Como já devem ter notado nunca o meu blog “Na terra do(s) Plátano(s) foi um roteiro turístico e o mesmo pretendo que assim aconteça com “No Areeiro …e por aí”, mas tão somente passar a este “papel virtual” aquilo que me impressiona, o que me faz sorrir ou ainda o inusitado. Assim, não vou falar propriamente de York e do seu ambiente entre muralhas que datam do tempo dos Romanos e das suas casas vitorianas bem conservadas onde o turista e menos o viajante sempre se deixam tentar! Aquilo sobre o que vou hoje escrever é sobre o seu maravilhoso National Railways Museum.
Há muitos anos, mais de 20 certamente, estive lá com os meus filhos e já nessa altura me impressionou a beleza daqueles monstros que nos seus tempos áureos percorreram as Ilhas Britânicas de Norte a Sul e se espalharam pelo mundo num frenesim cada vez mais veloz!
Não há dúvida que os comboios têm qualquer coisa de romântico, mas não sei explicar bem porquê… talvez por se afastarem lentamente da estação e assim permitir a quem ficava e a quem partia acenar até o outro alguém desaparecer por entre o fumo da chaminé, talvez pelo apito estridente do Chefe da Estação ou o facto de a viagem ser promessa de abraçar alguém que se amava, ou então o ir para terras distantes em busca de novos horizontes…
Esses comboios que eu apelido de “românticos” estão todos lá, reluzentes como se nunca dali tivessem saído, mesmo tendo percorrido milhares e milhares de quilómetros! Lá estão as carruagens da Rainha Vitória que eram o seu Yatch de então, a sua carruagem cama, onde esta era uma torneada cama de ferro entre as paredes acolchoadas em cetim, os candelabros no tecto e os candeeiros nas mesinhas juntos aos maples… porém não foi isto que lá me levou de novo, como devem calcular, mas as belíssimas locomotivas que abaixo vos mostro.
Havia muitas mais e a dificuldade foi escolher quais mostrar...
Espreitando a carruagem da Raínha Vitória...