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Não é tempo para o tempo, dizemos e ouvimos dizer… a memória meteorológica é muito curta, não há dúvida. Períodos de seca são cíclicos tal como são os de excesso de chuva. Porém as verdadeiras mudanças climáticas não se fazem à escala de meia dúzia de gerações. Claro que ao longo da História da Terra o clima das regiões mudou, períodos glaciares no Hemisfério Norte intercalaram-se com outros de temperaturas mais suave…
As previsões catastróficas de mudanças climáticas não me assustam, não por não viver o suficiente para as sentir mas porque elas se dão de forma tão dilatada no tempo. A Humanidade vai-se adaptando, tem sido sempre assim desde que o homem é homem…
Como ex-professora de Geografia também só acredito na previsão meteorológica a três ou quatro dias e não mais que isso. As previsões a longo prazo são frutos de imaginação, baseados em dados estatísticos!
Mas tanto palavreado para quê, perguntar-se-ão. Apenas para dizer que apesar do que escrevi atrás tenho que reconhecer que algo está a mudar…
Eu explico: uma das minhas cerejeiras está escondida lá para um canto lutando por espaço junto à figueira e enleando-se uma na outra, portanto um pouco mais longe da minha observação. Porém ontem, que andei por lá calmamente a observar os molhos de flores que estão a desabrochar, não é que com grande espanto meu dou por duas cerejas já absolutamente formadas!? Não queria acreditar! Claro que não estão rosadas como de costume, têm ainda um ar amarelado e são ainda relativamente pequenas, mas são cerejas e estão lá como podem ver!
Se eu não fosse uma pessoa “low profile, como realmente sou, tinha chamado o jornal cá da terra, de seu nome Fonte Nova, e teria e mostrado o que aconteceu na minha horta/jardim! Assim não sendo aqui fica só para quem me lê o presente que este Inverno/primavera trouxe ao Areeiro.