Do Areeiro... comprei um vídeo!
Como sabem de vez em quando alguns jornais publicam vídeos que também, de vez em quando, compramos. Um dia destes foi a vez do Feiticeiro de Oz.
O que me levou a adquiri- lo foi, em primeiro lugar, a nostalgia e em segundo a existência de netos em idade de o apreciarem.
Porquê a nostalgia vir em primeiro lugar? Há mais de 50 anos chegou ao Liceu de Bragança um novo Reitor, estaria na casa dos 40, era professor de Filosofia e foi meu a dada altura. Era um espírito inovador se bem que hoje, à distância pense que se dispersava muito e era pouco sistemático. Tocava violino e não raras vezes fazia-o para nós durante as aulas...
Lembro-me que uma das vezes o motivo foi fazer-nos entender a relação entre o auditivo e o visual e assim, nos quis fazer compreender como a cor verde era, nas peças musicais, dadas pela nota Fá Maior! Mas qual era a cultura musical daquelas meninas ( estávamos já em maioria) e dos rapazolas adolescentes, de uma recondita cidade longe de tudo, para o entenderem?
Apesar de hoje me lembrar do facto, acho que não teve sucesso.
E onde entra aqui o Feiticeiro de Oz?
É que entre outras novidades que o Sr. Reitor nos trouxe foram as sessões mensais de cinema à 4ªf à tarde no ginásio.
Eu e a minha irmã há muito que tinhamos lido a história (http://noareeiroeporai.blogs.sapo.pt/2011/10/14/) mas ver a Judy Garland, saltitando pela estrada de tijolos amarelos era outra coisa...
Essa nostalgia ( mesmo que me esforce por lutar contra ela) permanece e por isso resolvi comprar o vídeo.
Aqui fica um extrato do que na altura vimos num ginásio cheio de miúdos para quem ir ao cinema era algo de inusual...