Quinta-feira, 31.07.14

Quando a minha neta é quase igual à minha filha...

Tive as minhas netas a passar uns dias aqui no Areeiro e foi-me dado constatar como a R é quase igualzinha à minha filha quando ela tinha a mesma idade,15 anos!
Adolescentes tranquilas que sabem conversar, que têm opiniões válidas, que são solidárias, que se preocupam com os outros... o mesmo corpo e ambas elegantes quando mergulham na piscina. Até estes movimentos são os mesmos, ver hoje a R mergulhar é ver a mãe muitos anos atrás!

No princípio eu referi "quase" iguais, sim porque na altura a minha filha era apaixonada pela matemática e a minha neta apaixonou-se pela literatura...
Gostaria que o gene que presidiu aos gostos da primeira estivesse presente na segunda mas embora esta, de forma alguma a rejeite, para já, aquilo porque ela tem paixão são os livros!
publicado por naterradosplatanos às 18:19 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Sábado, 26.07.14

Encontrámos uma "jóia"!


Esta "jóia" pertenceu à minha querida avó. Da minha avó que nos deixou há já 25 anos ainda não consigo falar... quando tento falar, o meu coração ainda sofre de saudade e como dói não o faço, talvez um dia o consiga!

Está "jóia" que andou transviada lá pela casa da minha mãe apareceu há dias...

Está "jóia" era o dedal da minha avó, o dedal que tantas vezes ela permitiu que eu metesse no dedo quando eu e a minha irmã costurávamos para as bonecas...acho que a minha filha ainda o terá experimentado! É um dedal aberto e como vêem muito pequenino, os dedos da minha avó eram bem fininhos para nele caberem...
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publicado por naterradosplatanos às 13:14 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Quarta-feira, 23.07.14

45!

Hoje é um dia importante mas sem nada de importante a acontecer!
Parece uma incoerência mas não é. Na realidade estamos "de chamada" aos netos que a qualquer momento podem precisar da nossa presença e assim sendo só iremos iniciar um novo "e por aí..." dia 5 de Agosto, que durará até 20.

São 45 anos e isso vai ser comemorado com uma ida a terras onde "ao dia não se segue a noite"!
publicado por naterradosplatanos às 08:09 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Segunda-feira, 21.07.14

A história do meu açucareiro...


Este açucareiro faz parte da nossa família vai precisamente para 45 anos.
Compramos-lo em Valkenburg perto de Maastricht na Holanda.

Nesse recuado ano de 1969 e porque havia um estágio programado fizemos a nossa primeira viagem a dois que duraria mais ou menos mês e meio.

Dia 3 de Agosto aterramos em Amsterdão com uma pesadíssima mala onde ia tudo o que imaginámos precisar... só a experiência futura nos faria descobrir as enormes vantagens de viajar só com uma mala de cabine!

Mas voltando ao açucareiro. Já nessa altura era fácil viajar para qualquer ponto da Holanda de comboio. Chegados de Portuga,l onde por experiência eu sabia que nunca chegavam a horas, o que mais nos admirava, era não só a sua comodidade mas sobretudo a sua pontualidade, uma pontualidade ao segundo!
Dada essa facilidade aproveitámos para conhecer outros lugares que não Geleen onde o estágio decorria.

Num fim de semana, ainda Maastricht não tinha dado nome ao tratado, fomos para os lados onde a planura dá lugar a uma região montanhosa coberta de floresta e que portanto está para lá da imagem que temos da Holanda. Aí fica Valkenburg, uma cidade que hoje perdeu importância com a mudança dos hábitos termais para hábitos que levam às praias...mesmo que estas fiquem no Algarve ou do outro lado do mundo!

O meu açucareiro que é para nós uma "relíquia de família" foi comprado aí numa feira de rua. Nunca tinha visto nenhum assim. Não esquecer que foi há 45 anos... hoje compram-se em qualquer lado!
Ainda me lembra como ficamos felizes com aquela compra que era para nós uma novidade e que ia fazer parte do recheio da nossa casa que então começávamos.

Resistiu, sem se partir, aos meus três filhos, mas com receio que não resista aos meus cinco netos, eles estão proibidos de lhe tocar!
publicado por naterradosplatanos às 17:59 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Segunda-feira, 14.07.14

Tempo de melancias...


Tal como a imprensa eu estou a entrar na "silly season" isto é, sem nada de interessante para escrever e por isso vou divagar sobre melancias!!

Ontem comprei 1/4 de melancia, bonita porque bem vermelha e até bem doce.
No meu tempo de menina, não se compravam aos quartos nem sequer às metades, comprava-se uma inteira, sempre enorme, e que às vezes ainda trazia resquícios de terra!
Outra memória a elas associada era aquele golpe que lhe faziam, ou então um corte quadrado que empurravam para baixo e que depois tiravam com a ponta da navalha para vermos como estava vermelhinha... mas chegada a casa e provada nem sempre era doce como tinha parecido!

Hoje rara é a que não é doce, mas pela conversa que um dia ouvi na caixa de um supermercado, também aqui há um dedinho de "ciência".

A conversa passou-se mais ou menos assim:
- Será que a melancia que aqui levo é boa? - dizia uma senhora já com ar de avó de netos crescidos
- ah! Agora são todas doces, sabe, eu tenho uma neta que é Engª agrónoma e trabalhas nestas coisas, que me disse que aí uns 15 antes de se colherem, as melâncias são injetadas com uma substância para ficarem mais doces e amadurecerem mais depressa!
... A conversa das senhoras continuou com a certeza de uma e a incredibilidade de outra.

Será mesmo? Entretanto as duas senhoras despacharam-se, chegou a minha vez e também eu trazia 1/4 de melancia que provavelmente tinha sido sujeita à "pica"de que falavam.

A da fotografia foi-o certamente, tem dureza anormal, pevides minúsculas e é doce, muito doce!

Nota: lembram-se das pevides das melancias de antigamente? Eram grandes e muito pretas. As que vêm na fotografia são minúsculas e acastanhadas.

É certamente uma melancia trangénica, mas que me importa, eu adoro melancia!
publicado por naterradosplatanos às 01:25 | link do post | comentar | ver comentários (5)
Quinta-feira, 10.07.14

Porque é verão... as muskokas voltaram!

Este ano o verão chegou tarde e por isso as minhas muskokas tarde chegaram ao jardim.

Como já disse foram a única recordação material que trouxemos do Canadá e elas aqui estão de novo. De novo, mas por enquanto continuam a ser decoração no jardim pois este ano ainda não houve ninguém a disputá-las... eu também ainda não tive grande tempo para as disfrutar e até a minha rede, que costumo pendurar entre a romãzeira e o dióspireiro, ainda não saiu do armário.

Resultado, a passarada continua a ser a dona do jardim!


publicado por naterradosplatanos às 21:08 | link do post | comentar | ver comentários (6)
Segunda-feira, 07.07.14

Azul... porque sim!


Gosto do azul, do azul para o roxo, do azul forte sem ser azulão e até do azul bebé. Não, não sou sequer simpatizante do clube que tem essa cor, também não sou monárquica mas gosto desta cor e o meu jardim assim o demonstra. Tenho um jacarandá de flores azuis, hortênsias que a todo o custo tento manter dessa cor e ainda os agapantos de que nunca falei aqui e dos quais deixo hoje uma fotografia.

Aqui estão eles:



Já depois de ter escrito o meu post dei por um poema aos agapantos da autoria da Rosa dos Ventos ( http://ventaniasrosadas.blogspot.pt ) à qual pedi autorização para aqui reproduzir:


Florescem agapantos azuis e brancos
É tempo de espantos
E de prantos
Mas também de encantos
Quando florescem agapantos
Pelos recantos!

RV (do blog "ventanias rosadas")
publicado por naterradosplatanos às 19:23 | link do post | comentar | ver comentários (6)
Terça-feira, 01.07.14

Avó, sentes nostalgia?

Esta foi a pergunta que a minha neta R. me fez quando esta manhã a levei à Faculdade de Letras onde vai frequentar um curso de Verão para alunos do 10º e 11º ano.
Chegamos cedo e por isso deu para irmos chegando devagar e conversar obre os tempos que por ali passei, isto há uns 50 anos atrás!

Disse-lhe que foram 5 anos dos mais descuidados e agradáveis da minha vida... Na realidade a única responsabilidade que tinha era estudar para chegar ao fim do ano e passar a todas as cadeiras, como realmente aconteceu De resto era absolutamente livre de gerir o meu tempo e o meu dinheiro que, sem ser muito, foi sempre suficiente para as minhas extravagâncias sem nunca ter tido necessidade de pedir reforço aos meus pais...

Voltando à pergunta da R. "Avó não sentes nostalgia dos tempos que aqui andaste?" Não, não sinto porque me eduquei a mim própria a não sentir nostalgia ou saudades dos tempos que passaram!
publicado por naterradosplatanos às 10:58 | link do post | comentar | ver comentários (6)

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