We have just arrived...
" Em Lisboa o céu está nublado e a temperatura é de 14º" disse o piloto.
Quanto à temperatura não sei, mas o céu esse estava mesmo nublado!
" Em Lisboa o céu está nublado e a temperatura é de 14º" disse o piloto.
Quanto à temperatura não sei, mas o céu esse estava mesmo nublado!
Para conhecer verdadeiramente as cidades, é preciso calcorrear as suas ruas, lentamente, olhando quem connosco se cruza... a pressa que leva distingue-o do turista que pára olha, volta a dar mais uns passos pega na máquina fotográfica e eterniza o que os seus olhos acabam de ver! Porém, nestes tempos dos SmartPhones a máquina fotográfica vai estando menos presente pois a versatilidade dos mesmos sempre permite uma "selfie" enviada logo de imediato.
Mas dizia eu que é andando que as cidades se conhecem e nós levamos isto tanto a sério que tendo comprado cada um, um passe de 10 viagens ainda restou uma em cada um, já descontando uma de vinda e outra de ida até ao autocarro que nos trouxe e levará amanhã ao aeroporto!
O meu conta-passos registou diariamente mais de 8km andados!
p.s Barcelona não é só Gaudi, mas ele está sempre presente, por si, pelos seus discípulos ou por aqueles que o imitaram
Há dois dias (eu só o soube hoje) a Amália nasceu entrando no mundo pela "Porta do Luxemburgo" o que, como imaginam, significa que não nasceu em Portugal!
Assim sendo, irá fazer parte das estatísticas da natalidade de um outro país que não o nosso, irá falar luxemburguês (sim, a língua existe), francês também mas espero que a M. lhe cante canções em português, e até alguns ralhetes (e não há mãe que não ralhe) na nossa língua!
A Amália irá ao Alentejo sim, mas com pena de muitos jamais será alentejana!
Boa sorte Amália e o mínimo que te desejo é que tenhas as qualidades da tua mãe!
Eu não ou conhecedora de arte e por isso não me atrevo a fazer críticas sobre o que vulgarmente se designam por "trabalhos de arte" sejam eles pinturas, esculturas ou outros.
Na pintura e escultura sóvejo o que vejo e ou os meus sentidos se deleitam ou então rejeitam o que vêem, já que não fico à frente delas a pensar nos propósitos do autor. Tão simples quanto isto, pelo menos até que alguém me explique a arte moderna/ contemporânea e digo isto há décadas!
O sonho, pela manhã...
Desse sonho onde, as plantas e a água foram entrelaçados pela mente sonhadora de Gaudi e materializados na Casa Bartlló, ficam aqui algumas fotografias
Um vidro especialmente concebido dá a sensação de que o lado de lá está emerso!
O delírio, pela tarde...
As principais obras de Dali estão no Museu de Figueras mas aqui em Barcelona há um que embora pequeno tem uma coleção representativa da sua obra.
Certamente muitos psicólogos e psiquiatras se terão debruçado sobre a mente de Dali pois não é uma mente vulgar que desenha, pinta, esculpe da forma que o fez.
À minha responsabilidade, pelo que designo de delírio, aqui deixo algumas fotografias...
E mais não mostro já que está tudo no Google.
O que hoje foi mesmo bom, embora interesse a muito poucos, foi termos ido almoçar à Barceloneta com o A. que veio em negócios!
Valeram sim as duas horas de conversa à volta da mesa, já que como alguns sabem para mim é, podemos dizer, um sacrifício ver-me sentada em frente a um prato a transbordar e eu comer apenas 20% do que lá colocaram! Sinto-o como se estivesse a cometer um pecado!
Esta minha sensação de me encontrar em falta vem não só da educação que os meus pais me deram mas de uma experiência que tive na Holanda e aí não como turista, mas que agora fica fora do contexto para a explicar.
Pois foi... duas horas em que falamos dos catalães e da sua ânsia de independência, da sua maneira de ser que segundo o A. é mt diferente dos restantes espanhóis.
Claro como não podia deixar de ser escalpelizamos o Syriza, os seus dirigentes e a sua face perante quem os elegeu... Falamos do nosso país e da sua visão, de como sendo muito diferentes, as soluções políticas têm de ser as mesmas, mesmo que se mudem os nomes dos seus agentes. Mas em suma, o A. sendo um empresário de 35 anos e tendo negócios pelo mundo é um otimista quanto a Portugal que segundo ele com mais ou menos acidentes de percurso será sempre um bom lugar para viver!
De passagem passeamos nas Ramblas, comprei o "postal para nós" e encontrei por mero acaso nas inúmeras tendas de flores, uma carteira de "luffa vine", o Google explica do que se trata!
Ainda pelas Ramblas fomos espreitar outra obra de Gaudi, isto numa rua estreita e escura (um desperdício de tanta beleza num lugar daqueles)!
Por não haver ângulo só fotografei as chaminés... de fadas! Aqui vão elas:
Tentei encontrar pormenores à cerca da infância de Gaudi, mas nada do que li se relaciona com a magia que impôs às suas obras!
Não sei se o seu espírito criador teve algo a ver com a sua infância, se alguma vez ouviu ler contos de fadas ou descrições do país dos gnomos...
Se conseguíssemos reunir as suas obras arquitectónicas um só espaço criaríamos um espaço de fantasia que só uma imaginação prodigiosa poderia ter concebido!
Dissiminadoas pela pela cidade aparecem como jóias urbanas numa cidade de tão múltiplas influencias.
Ficam aqui algumas fotografias dessas construções mágicas.
Precisamente há 25 anos fomos todos presenteados com uma bebé rosada que desde logo se mostrou voluntariosa!
No dia seguinte quando a fui ver, do lado de lá do vidro do berçário, com espanto notei que já virava a cabeça de um lado para o outro com a maior facilidade. Esse voluntarismo levou-a a passo a passo e sempre de forma brilhante a tornar-se médica.
Os seus olhos vivos não deixavam dúvidas e até hoje só deu alegrias aos pais e claro que, por estar sempre mais por perto, é também o grande orgulho da avó! E é ela que lá vai conseguindo que leve a sério os conselhos que os médicos lhe dão e que ela (avó) tão renitente é a segui-los!
Hoje faz 25 anos, como disse, e para assinalar esta data tão importante recebeu dos pais este ramo com 25 rosas vermelhas cor de sangue, sangue que é a vida...
Vida de muitas vidas que hão-de passar-lhe pelas mãos...
Entretanto o Carnaval passou. Carnavais todos eles chamando a si o epíteto "dos melhores", " dos mais genuínos" a que eu acrescento os " mais brasileiros" etc. etc. O que não ouvi foi algum apelidar-se do "mais medieval"...
Não me lembro exatamente de como era o Carnaval de quando eramos miúdos, não me lembra mesmo de nos fantasiarmos. Lembro-me sim das serpentinas que sempre nos compravam e dos sacos de papelinhos coloridos que, quando deitados dentro de casa, faziam a arrelia da minha mãe!
Daquilo que me lembra com precisão é dos Caretos , com máscaras horríveis, chocalhando e pulando pelas ruas...
Porém o pior era mesmo o dia seguinte, 4ªfeira de cinzas, dia em que o Diabo e a Morte saiam à rua!
Vestidos de vermelho e de negro empunhando uma foice vá de, com a cara tapada, meter medo a quem medo deles tinha.
Nós miúdas, nesses dias limitavamo-nos a vê-los, lá ao longe, da varanda da minha avó mas sempre temerosas. Mais tarde o costume desapareceu, por proibição, dizem.
Originalmente a tradição dos Caretos é de Podence, uma aldeia do Nordeste Transmontano á entrada da qual há esta alusão aos mesmos.
Agora estão a querer recuperar esse carnaval que eu chamei de "medieval" e do qual fiz estas fotografias, muito fracas aliás, já que chovia bem e o cortejo era uma desorganização!
Ontem a minha amiga Gracinha enviou-me esta garrafa de licor de medronho.
Os medronhos são do enorme medronheiro que tem no seu jardim e que todos os anos na época própria fica carregadinho de frutos redondos, vermelho escarlate e que são exatamente estes...
Depois vem a feitura de compota e do licor, que ela tão bem sabe fazer.
Se bem que eu não saiba a receita do licor sei que o procedimento é moroso já que demora vários dias. Já de outras vezes recebi o mesmo presente e digo-vos que é delicioso!
O de este ano vem engarrafado com todo o requinte, mas ao que apreciei tudo "home made": rótulo a partir de uma fotografia do medronheiro, tal como o invólucro da cápsula.
São presentes destes, personalizados, que eu gosto de receber. Espero que para o ano o medronheiro também se encha de frutos!
Obrigada Gracinha