Segunda-feira, 31.08.15

Abóboras...

Na horta que já foi e já não o é, nasceram dois pés de abóbora de umas sementes que me deram e que para lá atirei sem grande fé.

Os dois pés deram 3 abóboras, duas relativamente pequenas e uma maior. Esta última parece aquela que a fada madrinha transformou na carruagem da Cinderela!

 

No Canadá o tempo da colheita das abóboras é tempo de romarias, fazem-se excursões aos campos e é ver famílias inteiras na azáfama de escolher entre tantas variedades.

Aqui podem ler o que escrevi no dia em que também nós seguimos a tradição (deles).

 As minhas são mais modestas, mas pensando que nasceram quase selvagens não é de admirar.

 

Aqui estão

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publicado por naterradosplatanos às 21:09 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Quarta-feira, 26.08.15

Reflexo de Pavlov nas ovelhas e cabras do olival...

 

No olival aqui de trás da minha parcela do Areeiro há, não posso dizer que seja um rebanho pois só conto uns nove animais entre cabras, ovelhas e um bode!

Na encosta a erva há muito que desapareceu mas a dona que vive bastante mais a cima sempre as liberta do curral e as deixa à vontade.

Acontece que tenho permissão dela para depositar eventuais restos de poda e limpeza das minhas árvores do lado de lá do portão o que faço quando preciso.

O portão que dá para o olival é de ferro e quando se abre, talvez porque está desnivelado, bate na parede e faz um enorme barulho... Não é que todos os dias em que isso acontece vem lá de cima o "bando" das ovelhas e cabras acompanhadas pelo bode!

Propositadamente digo "bando" porque descem a encosta como se voassem! Um rebanho, por definição pasta e pastar implica andar de vagar, devagarinho! Não dizemos nós de alguém que, estando a fazer alguma coisa de uma forma lenta que "parece que está a pastar"?!

 

Por isso insisto que elas sujeitas ao reflexo de Pavlov, onde a campainha é o bater do meu portão, vêm em "bando" sobre o que resultou da limpeza das minhas laranjeiras como aconteceu hoje  mais uma vez!

 

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publicado por naterradosplatanos às 21:16 | link do post | comentar | ver comentários (5)
Segunda-feira, 24.08.15

Se não fosse o erro, não teria descoberto Dourdil !

Se não fosse o erro com que me deparei no jornal o Público (post 19.08.15) não teria descoberto a pintura de Dourdil, pese durante uma certa época ter visto uma das suas obras emblemáticas com certa frequência.

Como acontece na juventude muitas coisas nos passam despercebidas e só anos depois tomamos consciência delas.

Durante os meus tempos de Faculdade quantas vezes, depois de um filme, me deparei com os painéis que decoram o Café Império e os apreciei sem nunca me ter preocupado em saber o nome do seu autor! Pois, esses mesmos são de Luis Dourdil, pintor português nascido em Coimbra.

A exposição que anunciava os cem anos do seu nascimento esteve exposta nos Paços do Concelho de Lisboa e foi aí que descobri que foi Dourdil quem pintou os painéis de que falei.

 

Além de uma vintena de quadros, e disso também gostei, estavam expostos muitos dos estudos prévios.

Reparei que de todos os expostos só um tinha nome e data, todos os outros,  simplesmente estavam assinados - Dourdil.

 

"Homens de fogo" único quadro com título

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publicado por naterradosplatanos às 14:01 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Quinta-feira, 20.08.15

20 anos depois!

Parece que foi ontem, lugar comum dirão, mas acho que todas sentimos exatamente isso! Vinte anos poder-nos iam ter tornado estranhas, mas não! Abraçámo- nos com força, isso é verdade, assim como que para reduzir o tempo em que as três não se viam.

Este ver é no sentido real, físico já que entre elas o contacto virtual existe. Com a Fátima e Sandra os nossos encontros reais têm existido, com a Marisa que está lá longe, são os nossos Blogs que nos ligam!

 

Umas três horas demorou o nosso almoço de ontem, não se falou de passado embora momentaneamente eu estivesse a ver três adolescentes ali à minha frente, na sala 40 do Bloco C, atentas, participativas, empenhadas... Logo depois vejo três jovens adultas com carreiras promissoras, duas delas com filhos e as preocupações inerentes.

 

Quiseram saber dos meus e dos meus netos como é natural. Mas agora que estou a escrever este post reparo que ainda ficou muito por dizer, por relembrar.

Afinal como é que podem 20 anos confinarem-se a 3 horas? Porém aquele abraço de despedida, a quatro, foi como se esses 20 anos tivessem desaparecido do nosso sentir!

 

Com a permissão de todas aqui estamos nós...

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publicado por naterradosplatanos às 10:23 | link do post | comentar | ver comentários (7)
Quarta-feira, 19.08.15

Para quem Sem e Cem é indiferente!

Isto de ter sido professora deixa "vícios"! Ficamos com um sentido mais apurados para certas coisas que vemos escritas ou que observamos.

Evidentemente que todos, alguma vez, demos um erro de ortografia ou de sintaxe, quando escrevemos à pressa ou quando não tivemos tempo para reler. Porém isto é imperdoável nos profissionais da escrita!

Há dois dias consultando eu a agenda cultural do jornal Público deparo-me com este anúncio a uma exposição: "Sem anos de Dourdil: a pintura..."Pensei primeiro que seria um erro de digitação, apesar da tecla S não estar ao lado da tecla do C. Depois pensei que a ideia seria de que a pintura de Dourdil era intemporal... e por isso sem tempo, mas quê, logo em baixo estava a informação do lugar e horário da exposição é lá vinha de novo " Sem anos de Dourdil" Paços do Concelho, Praça do Município das tantas às tantas..." e aquele  "de" antes do nome do pintor não deixava dúvidas.

Nessa altura também não tive qualquer dúvida sobre a ignorância de quem fez a Agenda Cultural!!

 

Aqui vão às provas...

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publicado por naterradosplatanos às 09:16 | link do post | comentar | ver comentários (6)
Segunda-feira, 17.08.15

Lisboa já não é a Lisboa dos lisboetas...

 Hoje de passagem pela Baixa lembrei-me do prazer que a minha irmã dizia sentir no mês de Agosto por sentir  Lisboa vazia, já que a grande parte dos lisboetas estava de férias...

Dizia ela que não havia filas para nada e que mesmo à hora de ponta sempre encontrava lugar para se sentar no autocarro!

Hoje não teria esses prazeres, mas sei que não lastima que a Baixa esteja invadida por tantas línguas, tantos calções, sandálias ou havaianas... pelo ar descontraído de quem passa e do empenho de quem oferece serviços.

Neste ponto há a inovação dos "tuc-tuc" que depois das lambretas transformadas, pintadas de cores vivas ou mesmo com os desenhos de azulejos de Lisboa como estas...

 

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Porém vão aparecendo outros mais sofisticados, como estes "carochas", adaptados para uma visão total, conduzidos por aqueles jovens que mais parecem gondoleiros dos canais de Veneza!

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Ao fim e ao cabo os tuc-tuc parece que se estão a tornar nas "gôndolas lisboetas" deambulando pelas ruas estreitas...

publicado por naterradosplatanos às 20:40 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Sexta-feira, 14.08.15

Luffa Vine

Este ano na minha "horta" que já não é horta há uma novidade, dois pés de Luffa Vine que lá para o fim do verão darão umas belas esponjas naturais.

Nessa altura mostrarei.

 

Aqui estão elas

 

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publicado por naterradosplatanos às 20:04 | link do post | comentar | ver comentários (10)
Quarta-feira, 05.08.15

Portugal em 3D

 

 

Quando andava no Liceu havia um que me fascinava. Estava pendurado na parede de uma sala onde às vezes íamos...

Só uns dez anos depois voltei a encontrar outro igual quando como professora vim aqui para o Alentejo. Estava numa parede da sala de Geografia do Liceu velho e quando o vi foi uma surpresa para mim... quase o senti como um bom augúrio!

 

Dois anos mais tarde mudamo-nos para  o novo liceu, e com mil cuidados já que era de gesso e de grandes dimensões, (sim era uma mapa em 3D como hoje se diz) veio com o pouco que havia para trazer!

Com iguais cuidados foi pendurado na nova sala, a sala 2 do Bloco D, anos mais tarde havia de ser mudado para a sala 40 do Bloco D e foi lá que o deixei... sempre receando pela sua conservação já que a Escola ia brevemente para renovação.

Pelo que sei sobreviveu às obras o que me deixou feliz já que foram muitos anos a tê-lo ali ao lado!

 

E porque falo hoje dele? Precisamente porque hoje vi outro igualzinho pendurado no átrio do ACP.

 

Aqui fica para verem como são bonitos

 

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publicado por naterradosplatanos às 21:23 | link do post | comentar | ver comentários (4)

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