Numa viela de Serpa...
Uma notícia num jornal norueguês http://www.thelocal.no/ relembrou-me a sua existência.
Há bastantes anos atrás estivemos à porta mas fora do horário restrito a que abria. Como estávamos de passagem, ficou para outra vez. Essa outra vez, talvez uma dezena de anos depois, foi ontem.
Estou a falar do Museu do Relógio em Serpa.
O jornal norueguês de que falei e que lhe fazia os maiores elogios, aconselhava mesmo a que, quem aterrasse em Lisboa fizesse uma viagem a Serpa (200km) propositadamente para o visitar!
O museu tem, segundo nos informaram, cerca de dois mil relógios e todos eles capazes de funcionar, digo capazes porque como é óbvio não o estão ao mesmo tempo. Tão elevado número requereria alguém a tempo inteiro a dar-lhes corda e mesmo assim não sei se uma pessoa bastaria!
Relógios dos mais simples aos de maquinismos complexos, relógios proletários e outros que pertenceram a casas reais, relógios de parede, de secretária e de mesinha de cabeceira... Relógios de pêndulos e relógios de cuco (um deles igualzinho ao que nós temos), relógios de bolso e relógios de pulso, numa infinidade de tamanhos!
Um relojoeiro exótico produziu mesmo um modelo com as horas inversas, mas não lhe descobri o objetivo ou o mérito.
Foi interessante de ver, mas não comungo da ideia do "The Local Norway", que valha a deslocação que sugere.
Aqui ficam alguns
Nota: não vi por lá nenhum relógio digital, pensando bem, ainda não têm idade para figurarem num Museu!