Quinta-feira, 30.06.16

A Berlin dos Museus

Berlin não tem tantos museus como Washington, mas tem muitos! Na chamada Ilha dos Museus estão os principais que abrigam preciosidades únicas: o Altar Pergamon, as Portas de Ishtar ou a beleza inconfundível da Nefertiti, presa numa vitrine e numa sala que apenas a ela pertence!

Há 36 anos quando a minha irmã aí esteve, a Nefertiti estava então numa pequena vitrine e guardada por um soldado armado! Hoje a vitrine é grande e cristalina e certamente o soldado está substituído por uma série de câmaras que nos espiam.

Quando a olhamos de frente e de lado para lhe apreciarmos o rigor de feições duvidamos que passados mais de 3000 anos tenha resistido intacta, tal como a informação nos diz e constatamos. Não sei os contornos da sua história, isto é, de como veio parar ao Neues Museum de Berlin, só sei que há um contencioso entre o governo alemão e o governo egípcio e que este exige a sua devolução, tal como acontece entre o UK e a Grécia quanto ao friso do Partenon.

Certa estou que a bela rainha egípcia estará mais segura lá onde está, vigiada a toda a hora, não podendo mesmo ser fotografada!

Para quem não lembre as suas feições fica aqui uma imagem que tirei da rede. E também das portas do mercado da Babilónia (Ishtar), esta feita por mim e de fraca qualidade...

 

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Este dia fez as delícias da R e deixou exaustas a avó e a tia!

publicado por naterradosplatanos às 13:37 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Quarta-feira, 29.06.16

Berlim será sempre...

Berlin será sempre a cidade que esteve dividida. Passadas mais de duas décadas ainda lá estão os sinais, alguns reais, o Muro, bocados autênticos a relembrar; fundações onde novos prédios se irão levantar, ocupando lugares ainda vazios, muitos deles onde o Muro passou ou era "terra de ninguém".

Nos taipais que rodeiam as obras do estado, a História de como era e como será, talvez para não deixar esquecer, o passado está sempre presente.

Vista de cima, da torre da TV, obra da DDR, de lá se vêem e talvez para sempre as duas cidades: ao longo da Karl Marx Allee os prédios altos e vestutos, mas também os edifícios de muitos andares que foram construídos para rapidamente abrigar a sua população e toda aquela que fluía a Berlin, no pós-guerra. É a célebre avenida onde desfilavam os tanques na demonstração do poderio bélico.

Da primeira vez que estive em Berlin era, apesar da amplitude, uma "avenida " sombria" no sentido do peso dado pelo "peso"dos edifícios e praticamente a ausência de atividade económica. As lojas eram antiquadas, os cafés raros, as esplanadas inexistentes. Hoje tem um ar moderno, mais humanizado talvez pela faixa central arborizada que a divide, pelos prédios rejuvenescidos, pelos espaços verdes, pelas lojas, cafés e esplanadas que a ladeiam.

Circulando em redor, no interior dessa esfera gigante, vemos nitidamente a passagem da ex-Berlin Oriental para a ex-Berlin Ocidental, mesmo sem lá estar o Muro: casas mais baixas, de arquitetura simples com a excepção de alguma reconstrução no traçado antigo, o Tiergarten a perder de vista, prédios altos... só muito modernos, ponteando aqui e ali a regularidade urbana de então e que  se mantém.

 

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Hoje, Berlin é uma só cidade feita de duas metades ainda não absolutamente iguais!

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publicado por naterradosplatanos às 18:53 | link do post | comentar
Terça-feira, 28.06.16

As três à solta em Berlin!

Exatamente, três no feminino, em autogestão em Berlin. Eu pela 3ª vez (2001, 2008 e agora em 2016). A minha irmã pela 2ª vez, a primeira em 1980, ainda o muro não tinha caído e só o facto de ser uma viagem promovida pela Universidade lhe permitiu passar para o lado de lá! A oportunidade de observar durante umas horas o vazio das ruas onde os soldados eram protagonistas na cidade foi única. Depois compará-la com a opulência do outro lado foi algo que ela apelida de chocante e que hoje relembrou. A minha neta R veio pela primeira vez. Aqui deixo expresso a companhia excepcional que foi, sem nunca se cansar, sem reclamar por ter de se levantar cedo, sempre interessada por tudo, sempre curiosa e acutilante nas suas observações e conclusões! Foi um prazer tê-la trazido connosco!

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publicado por naterradosplatanos às 19:01 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Terça-feira, 21.06.16

Quase 10kg!

Afinal a minha cerejeira nem se portou mal já que produziu quase 10 quilos de brilhantes e mais ou menos doces cerejas.

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publicado por naterradosplatanos às 20:30 | link do post | comentar | ver comentários (5)
Sábado, 18.06.16

Sei que não podem...

Sim, sei que não podem vir comer a sobremesa debaixo da cerejeira e tenho pena.

Sim, as cerejas são poucas e os pássaros muitos, dificilmente chegarão até eu ir aí e tenho pena.

Quase 250 km é muita coisa só para vir comer a sobremesa... o trabalho, o estudo dos filhos não dão para isso, eu sei!

Por isso aqui ficam as fotografias antes que os melros se antecipem.

 

 

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publicado por naterradosplatanos às 08:55 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Terça-feira, 14.06.16

Recebi um livro de poemas

A minha querida aluna Fátima é daquelas pessoas extraordinárias que conseguem que o tempo tenha mais tempo.

Além da sua carreira universitária e de ser mãe atenta, colaboradora com iniciativas da terra que a viu nascer, tem ainda tempo para escrever poesia!

A Casa Descrita* é o seu segundo livro. Chegou-me há dias pelo correio com uma dedicatória enternecedora naquela sua caligrafa cheia de personalidade.

A sua poesia não é fácil, é necessário lê-la com calma, muitas vezes voltar a trás, refletir para depois avançar.

E não será o obrigar-nos a refletir um dos seus objetivos, nesta altura em que tudo é imediato?

 

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Transcrevo aqui um dos poemas que mais gostei:

 

A classe

 

Aqui, onde não existem túmulos

Está a classe calada.

Efervescente

pensam e escrevem

contam

alguns falam como se fosse silêncio.

 

 

Todos são frágeis

no fundo claro que alcanço.

E até os que prevaricam

me espantam

eu sei porque também são frágeis.

 

 

Queria alcançar todos

um a um.

Seria como atingir

aquela criança

que joga

lá dentro e brinca consigo.

 

Mas sei que não posso

é o sistema.

A cabra toca e eu pálida

os vigio à sombra

nesta cadeira

em que trocamos olhares fugidios.

 

 

Um toca e foge

de raiva e fuga.

Pairam no ar folhas

canetas com que escrevem

e essa tinta que guardarei em mim.

 

E mesmo tudo

e sendo irrepetível e denso.

Teremos saudade?

Acho que sim

pois se somos apenas o que sobra

na cor parda deste exame.

 

*Castro, Fátima Velez de - A Casa Descrita, Ed. A Filantrópica, Coimbra 2016

 

Z

 

 

 

publicado por naterradosplatanos às 19:37 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Domingo, 12.06.16

Afugentar(?) pássaros...

Será que afugento mesmo? Não tenho tanto a certeza!

Quando comecei a fazer o meu pomar, já lá vão muitos anos, e como destas coisas gostava sem perceber, resolvi comprar um livro sobre o assunto*. O mesmo livro que é uma edição brasileira de um livro inglês, ensinou-me grande parte do que sei sobre estes assuntos.

Quanto ás cerejeiras dizia o seguinte: plante uma cerejeira só se tiver muito espaço e se não houver pássaros. Ora eu espaço tinha... e pássaros também, mas mesmo assim plantei três! Desde que começaram a produzir a luta entre pássaros e a minha pessoa tornou-se anual, certamente este ano ganharão eles apesar de todo o meu esforço, já que as cerejas são inversamente proporcionais aos melros.

Entre as muitas artimanhas para os afastar estão as fitas prateadas que adejam ao vento, fazem algum barulho e brilham ao sol.

Veremos o resultado agora que as cerejas estão a pintar!

 

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publicado por naterradosplatanos às 21:27 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Quarta-feira, 08.06.16

Roseira brava

A história desta roseira é engraçada, já que era suposto não ser branca.

A dona da casa comprou uma roseira vermelha, cuidadosamente a roseira foi plantada e as primeiras rosas foram realmente da cor que era suposto serem.

Chegou entretanto a altura de ser podada, de dois ramos havia que escolher, e a dona escolheu. No ano seguinte já mais crescida, deu flores, só que, e com espanto de quem a plantou as rosas já não eram vermelhas mas brancas e singelas!

Refletindo sobre o mistério, se concluiu que o enxerto das rosas vermelhas tinha sido irremediavelmente podado!

 

Porém os anos vieram a mostrar que embora não sendo vermelha dá um ar romântico à casa.

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Terça-feira, 07.06.16

Keukehoff das papoilas

A Kátia enviou-me esta fotografia que, embora tirada em andamento quando atravessava o planalto de Castela- Leon, nos deIxa ver como esta paisagem natural se torna uma espécie de Keukehoff!!

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publicado por naterradosplatanos às 10:50 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Domingo, 05.06.16

Aqui não se passa nada!

É fim de semana e a pesar de ter passado a manhã a dar um jeito no jardim da frente não vi passar ninguém, dois ou três carros se cruzaram apenas.Do lado de trás dei conta da chegada da vizinha da direita, da da esquerda não dei notícia.

 

Depois de um dia de jardinagem, donde resultou que os meus músculos estejam a fazer-se sentir e com vontade de recorrer ao Voltaren... o resultado foi este

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À noite:

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publicado por naterradosplatanos às 21:02 | link do post | comentar | ver comentários (2)

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