3º Dia - Península de Dingue
Hoje como estava prometido pela meteorologia o céu amanheceu limpo (aqui às 5 da manhã é dia claro!) e por isso toda a natureza da península ficou radiante. A estrada que contorna a península é estreitíssima ladeado na sua maior parte por muros de pedra antigos mas também por sebes de, imaginem, "brincos de princesa"(fúchsias de seu nome) sim, daquelas que nós temos em vaso nas nossas casas.
Não nos cruzamos com nenhum autocarro felizmente, mas vimos alguns com turistas, naqueles pontos estratégicos onde todos param, portanto chegaram por ela até lá (!!) As vistas são soberbas, enormes arribas que escondem pequenas praias onde o mar é verde.
Atenção, aqui o termo praia tem o sentido geográfico do termo - costa baixa e arenosa - e nada a ver com o sentido que lhe damos quando dizemos "vou à praia". Pergunto mesmo se alguém alguma vez terá mergulhado naquelas águas cristalinas...
As pequenas povoações, sempre com aquele aspeto de arco-íris onde lojas e lojinhas se unem para o formar
Pequenos restaurantes bordam as ruas principais e em Dingle o almoço só podia ter sido "fish and chips" e "mussels"!
O regresso foi feito pelo interior da península entre montes que mesmo ao longe se mostram arrocheados pelas urzes que os combrem, já que o clima agreste não permite que as árvores aí cresçam.
Nas partes baixas e onde ao longo de milénios se acumulou o material descido das montanhas há os pastos onde as ovelhas brancas de cabeça preta pastam na sua tranquilidade...