O jardim esta tarde...
Este post é para a Catarina, que estando no Canadá lastima não poder ter um jardim todo o ano! Depois de dias abrasadores, que são quase tão maus como os invernos com aquele rigor, estes dois dias foram de recuperação..
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Este post é para a Catarina, que estando no Canadá lastima não poder ter um jardim todo o ano! Depois de dias abrasadores, que são quase tão maus como os invernos com aquele rigor, estes dois dias foram de recuperação..
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A cerimónia foi linda na sua simplicidade. Tudo se passou no recreio da infantil do Colégio Valsassina: cadeiras alinhadas para crianças e famílias, um altar simples, flores brancas, como brancos eram os vestidos das meninas e a camisa dos rapazes, que vestiam calção azul.
Houve cânticos, a algazarra que costumamos ouvir num dia vulgar de aulas, transformou-se em cânticos angelicais... Houve também leituras feitas pelos pequeninos, com pequenas exitações, claro, mas que não os deixou atrapalhados!
O Sr. Padre fez uma homília destinada às crianças que no entanto considerei demasiado extensa... talvez por isso me pareceu que muitos deles deixavam correr o pensamento para outros lugares!
Terminada a cerimónia, a brincadeira veio de novo sobrepor-se e resta pois saber quantos terão realmente interiorizado a sua 1º comunhão...
Nos tempos de hoje, que são os deles, são capaz de a esquecer em breve...
A brincadeira logo a seguir...
A Avenida Almirante Reis está, anda, muito mal tratada! Na verdade a maior parte dela anda pouco limpa, alguns troços digo, mesmo sujos. Imagino que a totalidade da avenida faz parte de diversas freguesias e talvez isso justifique as diferenças, que se ligarão à melhor ou pior gestão das mesmas.
Os papelões dos sem-abrigo polulam em todas as arcadas... à hora em que passei ainda havia alguns por ali deitados, homens e mulheres, em número que não me lembra mesmo no auge da crise!
Apesar do que acabo de dizer, percorrer a Avenida é sempre um desafio á nossa capacidade de observação!
A Avenida é uma Babel, uma Babel de línguas, de cores de pele, de formas de vestir, de tipos de lojas, de cheiros e até na forma de transportar o mais tenro bébé...
Esta é a época azul do Areeiro, são as hortênsias abrigadas pela romãzeira, os agapantos, o solano e o jacarandá agora na sua pujança...
Aqui está esse azul
e até o chão...
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Quando já se vai só para vaguear, sem já querer seguir/visitar o que o Guia nos aconselha, tem-se mais tempo para se olhar para as pessoas por quem passamos, por aquelas com que nos cruzamos, pelas que são da terra ou aquelas que como nós a visitam.
Ontem deambulando por Stª Catarina e entre o espreitar as lojas de moda, apreciar os que tocam para quem passa, dei-me com esta senhora, que não pedia para ela(!) mas para o gato que pacificamente aceitava uma festa em troca de uma moeda!
Como tive que fazer a fotografia de longe, não ficou muito nítido o dizer do letreiro que era o seguinte:
"Pet me
&
Help feeding me
traduzindo: "faça-me uma festa e ajude a alimentar-me". Não me lembrei de voltar a passar por lá para ver se as moedas tinham aumentado...
Há gente com muita imaginação, mas certamente a ideia não foi desta senhora!
É o máximo, não acham?
Foram mais de duas horas ao longo do mar pelo caminho de madeira que protegendo as dunas nos deixa apreciar a praia rochosa que me lembra a praia da minha infância. Realmente muito se tem feito aqui para proteger as dunas e simultaneamente permitir que as usufruamos. O passeio de madeira tem 15km e hoje nós fizemos quase dez, 9,8km, para ser mais exata.
Aqui ficam as dunas com a sua vegetação tão característica:
O Porto está uma cidade muito, muito interessante!
Os turistas para isso têm contribuído pois certamente se não fosse por eles a maior parte da reabilitação urbana não se teria feito, o Bolhão e a Ribeira não estariam tão animados nas tantas línguas que se ouvem falar!
Muitos acharão que tantas lojas de "recuerdos" estão a desvirtuar o comércio bom que caracterizava o Porto, mas é a outra face da moeda...o que se tem a pagar por este novo dinamismo que tem trazido progresso à cidade tornando-a menos sombria do que há uma década atrás.
Aqui está a prova da minha última afirmação:
A par dos edifícios recuperados nas áreas mais populares também edifícios de referência pela sua monumentalidade têm merecido a atenção de quem gere património:
Este litoral é muito lindo! Sem deixar de ser um pouco "selvagem" tem um ar civilizado.
O passeio vai da Afurada a Espinho num percurso de 15 km, nós estamos mais ou menos a meio. Ao longo do mar há espaços ajardinados, passeio de madeira para quem caminha e uma pista ciclável.
O dia esteve de sol, o mar estava manso e as esplanadas cheias de gente... Paulatinamente caminhamos pelo passeio de madeira até à Afurada, terra de pescadores, pescadores artesanais, de famílias que vivem dependentes de uma actividade de poucos proventos...
Que família hoje não tem uma máquina de lavar a roupa? Provavelmente muitas aqui na Afurada onde ainda encontrei um lavadouro público e onde a roupa logo ali flutuava ao vento!
Ouço dizer que este ano é um bom ano de cerejas e deve ser, já que a minha cerejeira está carregadinha delas (hoje colhemos mais de 10kg!), grandes, posso dizer enormes, carnudas que ainda ficariam melhor se ficassem mais uma semana na árvore. Mas, e os pássaros?
As fitas prateadas que nela pendurei só tiveram algum efeito nos primeiros dias...
Imagino que o casal de melros que por lá anda se estará a rir de mim!
Aqui ficam elas...
Para verem o tamanho comparado com uma colher de chá...