Favas, absolutamente biológicas: pequenas, tortas e manchadas
Como já disse, já não faço horta. Pelo menos por dois motivos, primeiro porque a horta me aprisionaria mais do que o jardim, segundo porque já não tenho quem consuma o que eventualmente produzisse... a partir de certa altura há que colher todos os dias (ou quase) e como disse não quero prisões. E depois também quem os consumiria?
Assim sendo, só semeio favas para secar e no Natal fazer um prato típico dos Açores que é nossa tradição. Eventualmente fazemos uma ou duas refeições com elas ainda verdes.
As favas semeiam-se em Novembro, crescem durante o inverno e colhem-se lá para Abril, portanto não precisam de ser regadas e também não precisam de qualquer adubo, quanto aos pulgões que sempre têm, apareceram e desapareceram por si.
Conclusão, as favas aqui do Areeiro são verdadeiramente biológicas e o seu aspeto não contraria a minha afirmação: pequenas, tortas e manchadas. Tive que fazer uma escolha apurada para que se conservem, sem bicho, até Dezembro!
Pela minha experiência os produtos biológicos têm que ter um aspecto feio e é esse aspecto feio que a meu ver os certifica.
Aqui há uns tempos houve uma campanha, no âmbito da agricultura biológica, intitulada "prefira os frutos feios" o que vem dar razão ao que disse anteriormente.
Ei-las:
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