No Areeiro e por aí...

Eu não sou grande consumidora de gelados, passam-se muitos verões que não me deixo tentar por nenhum. Porém nunca vou a Udine que não passe na LUNA, é mesmo uma “peregrinação” obrigatória!

Porém agora já não preciso de esperar pelos deliciosos cones da gelataria da Piazza  Matiotti pois numa esquina de Campolide apareceu a LUC DUC, com sabores deliciosos, além de serem todos garantidamente feitos com produtos naturais (pode espreitar-se pelo vidro a sua feitura) e de origem portuguesa, de acordo com o simpático dono italiano!

Eu já experimentei amendoin crocante, cheese cake de frutos silvestres e um delicioso leite creme com açúcar queimado!

Felizmente vivo longe daquela esquina, senão a balança iria certamente reclamar!

Era uma pessoa amorosa, meiga, cordata... nunca a vi zangada nem lamentando-se da vida... apenas cansada com a longa doença.

O filho, apesar de mais duas filhas era o seu orgulho pelas suas qualidades e percurso de vida. A mim tratava-me sempre carinhosamente pelo diminutivo. Mais do que uma vez me disse que morreria descansada porque sabia que eu trataria bem o seu filho, que é o meu marido.

Ainda hoje sinto a felicidade que lhe dava andar no nosso jardim a cortar folhas secas aqui e ali, e como a minha cameleira, quando florida, a encantava!

Escrevo este post mais para mim do que para quem o venha a ler, pois continuo a ter muitas saudades dela!

...dois livros.

É bom receber presentes só porque SIM! Recebê-los só porque alguém pensou que iríamos gostar... sem ser em datas certas, datas em que oferecemos e nos oferecem!

Chegaram pelo correio... só fiquei com pena que quem mos ofereceu desta vez não se lembrasse de escrever na primeira página, como tão bem o tem feito das outras vezes. Mas nada que não se remedei e ficou assim:

“Este  livro foi-me oferecido pela minha querida aluna Fátima que tanta consideração tem por mim, pelo que lhe fico eternamente grata”.

Outubro de 2017

Já comecei a ler “A vida Imortal de Henrietta Lack” da americana Rebecca Skloot. No livro há dois assuntos distintos que se vão intercalando no passar das páginas: a vida e o ambiente em que viviam os negros da Virgínia na década de 50 e o desenvolvimento da investigação médica até 2009 altura em que o livro foi publicado.

Vou já na página 161 e posso dizer que o assunto é perturbador, do meu ponto de vista, claro!

O enredo do outro livro já o conheço uma vez que vi o filme, mas como o normal é os filmes estarem muito aquém do livro que lhe deu origem, tenho a certeza de que também vou gostar.

Obrigada Fátima

As capas:

O meu marmeleiro é assim, há anos que se carrega de enormes marmelos, sempre bichosos já que não são tratados, outros anos há em que a produção é escassa. Este ano foi generoso..

.

O meu jardim/pomar tem sempre algo para me oferecer. Terminados os figos e sendo já poucos os maracujás, vêm agora os marmelos, as romãs e os dióspiros, que os pássaros repartem comigo e não eu com eles! Enfim, como é fruta que não se transporta, os que me deixam ainda chegam para mim. Mais dois meses chegam os kiwis...

Hoje em dia que tudo se escreve em word não há motivos para fazer erros ortográficos pois para tal basta ter o corretor ortográfico activado. Os erros de que estou a falar são os erros linguísticos, do uso inapropriado/errado de certas palavras ou expressões.

Muitas delas acabaram por se plasmar no que escrevemos, dizemos ou ouvimos chegando-se ao ponto de nos parecerem corretas, não o sendo!

Por mero acaso vi-o na montra de uma livraria e o título suscitou-me curiosidade, entrei, comprei-o e decidi que ia mandá-lo à Raquel pois certamente lhe iria dar jeito, agora que a escrita é certamente mais exigente.

Enquanto não lho enviei fui-o folheando e constatando  de novo a sua excelente, melhor, didática organização e daí resolvi comprar um para mim.

Verifiquei  que também eu já devo ter cometido um ou outro erro dos que lá se assinalam...

Aqui vai a fotografia da capa:

Cumprindo o objetivo que me levou 400km para Norte regresso ao Sul. É sempre bom voltar de vez em quando!