Em Orly...
Falei eu da sinalética modernizada no Aeroporto de Lisboa, mas também aqui, no Aeroporto de Orly o foi, só que, neste caso, se admite que as mulheres AINDA usam saias... e também calças!
Ora vejam:
Falei eu da sinalética modernizada no Aeroporto de Lisboa, mas também aqui, no Aeroporto de Orly o foi, só que, neste caso, se admite que as mulheres AINDA usam saias... e também calças!
Ora vejam:
Não sei se lhe podemos chamar esplanadas já que muitas vezes são meia dúzia de cadeiras que se perfilam encostadas aos avançados dos cafés.
Quando há muitos anos delas me apercebi, ainda eram em bambú e verga mas agora, porque devem passar o inverno cá fora, são num entrançado plástico...aproveitando assim para se colorir!
Talvez seja do tempo, talvez seja dos guindastes, talvez seja das barreiras, das folhas caídas esmagadas pelos que passam apressados... O certo é que senti um Paris feio, sem graça, sem filas para os museus, sem filas para a Torre Eiffel... o que é estranho!
A Torre Eiffel está agora rodeada em todo o perímetro, por barreiras que nos impedem de passar por baixo, em direção ao Trocadero que lá está, num amarelo desbotado e estatuetas enegrecidas...
Os Boulevardes, mesmo os mais carismáticos, não são exceção nesta feiura, antes pelo contrário, acentuam-na: caixotes de lixo que pela manhã ainda transbordam para os passeios; sem-abrigo estendidos pelo chão onde passaram a noite, romenas que pela manhã encontraram o lugar certo para estender a mão, gente nova de pele escura, encosta-se às paredes com um olhar sem esperança... isto debaixo de uma carapaça cinzenta que é o céu, torna a cidade deprimente...