A nevar...
Hoje às 17:30 no campo... em Trás-os-Montes.
...não que haja flores do lado de lá do muro que separa a minha ex-horta e o pomar dos terrenos da D. Maria José, o que a anuncia são os cabritinhos (chibinhos em alentejano) que já por lá saltitam!
Hoje tive tempo de os apreciar e só pude pensar que a Primavera está a chegar!
Este é o livro que ando entusiasmadamente a ler e que me foi oferecido pela Sophie e o Siamak. Cá em casa houve competição na leitura e por isso só agora chegou a minha vez!
O livro é entusiasmante, tão entusiasmante como aqueles romances que não conseguimos parar de ler.
O ponto de partida são 100 objetos do espólio do British Museum que pela mão do seu diretor, Neil MacGregor, nos trazem a História do mundo, desde o princípio da Humanidade como tal, até à nossa modernidade...
De uma forma subtil e não seguindo qualquer cronologia, leva-nos numa viagem através do globo mostrando-nos como nós (ele refere-se sempre a Nós), o fomos modificando e como, por sua vez, também ele nos condicionou.
Esta viagem começa, não sem nos avisar que a história do passado longínquo ligada a esses objetos, se umas vezes essa é confiável, outras será uma conjectura ou ainda está espera de ser confirmada...
Os factos são apresentados de uma forma tão inteligente que faz com que queiramos ler capítulo após capítulo, como se de um romance se tratasse!
Estou certa que aprendi mais sobre a Pré-História e Antiguidade neste livro do que na Universidade, porque nessa altura nunca vi referido esses tempos históricos na China, Japão, Índia e Américas...
Ficamos tão interessados que uma próxima visita ao British Museum está nos nossos planos...
p.s. Thank you, Sophie and Siamak, for have offered us this wonderful book.
Muitos dos jardins daqui do bairro têm pouca “classe”, isto não quer dizer que não estejam cuidados, quer dizer apenas que as donas/donos plantaram sem critério. Plantaram sem atender às cores, às alturas, ao volume que irão a adquirir... assim o aspeto é de uma amálgama de “vegetais” que mesmo floridos não têm graça.
No entanto hoje, num deles fotografei esta rosa pendurada num fino galho, que talvez já devesse ter sido podado!
As antigas pastelarias vão sendo cada vez mais raras e só em alguns bairros antigos persistem, penso mesmo que algumas delas até veem das antigas leitarias... Porém nos bairros onde os turistas já fazem parte da paisagem, naqueles de ruas mais ou menos estreitas e íngremes, é que elas se modernizam e se tornam incaracterísticas.
Em Campolide há uma das antigas e onde entro ocasionalmente... só agora me lembro que dela nem sequer sei o nome!
O que me leva lá? Uma maravilhosa Trança cheia de frutas cristalizadas dentro de uma massa húmida e deliciosa!
Por incrível que pareça e apesar do enorme tamanho, só custa 4€!
O “online” (serviço) é o culpado pois já não é preciso atravessar as portas dos bancos para quase nada...
Porém hoje tive mesmo que subir a Rua do Comércio, bem até lá cima,
para me desativarem uma função no cartão, função que decididamente eu não queria!
A CGD daqui possui uma das telas mais bonitas de Dordio Gomes, enorme no seu tamanho e, poder admirá-la é sempre um prazer.
Porém as obras que alguém, sem qualquer sensibilidade autorizou, coarctou-nos a possibilidade de a ver na sua melhor perspectiva... mesmo assim merece que lá se entre e se aprecie a vida rural deste canto do Alto-Alentejo, nos tempos de então!