O nosso Périplo...(2)
Sempre a pé, depois de vaguearmos pela quadrícula do Bairro Alto, bairro que após o terramoto/maremoto de 1755 assim foi planeado para, no cimo de uma “colina”, estar a salvo de um novo episódio...
Um banco de jardim esperava-nos no Príncipe Real, jardim de traçado romântico tão típico do século XIX... um cedro centenário ocupa-lhe centro, porém não é só este que nos capta a atenção mas também uma árvore totalmente florida no seu esplendor tropical embora em pleno Outono! É uma “Ceiba speciosa” de que uma vez já falei no post Jardins”secretos”
Com esta é a quinta que conheço das espalhadas por esses jardins de Lisboa, e no caso de alguém se querer deslumbrar, em pleno Outono, provavelmente com as únicas árvores floridas, aqui ficam os lugares:
Campo das Cebolas, Jardins do Museu de Arte Antiga, Jardim da Praça da Alegria, Parque Eduardo VII e por fim esta do Jardim do Príncipe Real mas provavelmente haverá mais.
Sentadas no banco e entre a contemplação e uma conversa que foi “como as cerejas” deixando assuntos a meio, lembranças pela metade, projetos a realizar... a hora de almoço chegou.
De antemão o Restaurante da Gulbenkian tinha sido o escolhido pois a sobremesa seria completada pelo passeio entre os inúmeros recantos...
Quando demos por ela o tempo tinha voado e eram horas da Fátima regressar á sua Coimbra... um abraço forte e um novo “Périplo” delineado!