Sexta-feira, 30.11.18

Os nossos almoços e as depressões (meteorológicas)...

 

 

Parece um título tonto mas não é! Que têm afinal uns a ver com as outras? Bom, é assim: quando eu ensinava estas coisas de meteorologia, as depressões atmosféricas eram apena isso, isto é, eram anónimas, não se lhes dava nome! Também os nossos primeiros almoços, eram apenas almoços em que eu e as minhas antigas alunas nos juntávamos...

Agora, e muito recentemente, as depressões atmosféricas têm nome (tal como os furacões), a última que passou há dias foi baptizada de Diana! Assim também, há uns tempos para cá, os nossos almoços também tem denominação: “almoço de Verão” no verão passado, “almoço de Outono” ontem, “almoço de Inverno” já programado para o próximo Janeiro!

 

Os “almoços de Verão” são normalmente mais concorridos como é natural, nos outros normalmente sou só eu e a Sandra. 

Ontem porém apareceu a Paula Camoesas, embora só para nos ver (crianças pequenas às vezes dificultam os encontros...) mas no próximo já a Magui se juntará a nós!

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Quarta-feira, 28.11.18

Evidentemente que adoro mapas!

 

 

Desde sempre gostei de mapas... Tive o meu primeiro Atlas quando cheguei ao 3.º ano do Liceu, era um Atlas relativamente elementar que nem sequer era cartonado. 

Lembro-me de como adorava folheá-lo e como mentalmente viajava de continente para continente, seguia as margens dos grandes rios, “subia” os Alpes ou os Himalaias, explorava  os sítios do grandes vulcões...

 

Como viajámos muito com os filhos, os mapas foram-se acumulando cá por casa, mapas de toda a Europa e em todas as escalas, desde as enormes, em que 1cm corresponde a 1km, (1:1000) às muito pequenas que permitem uma visão mais global  do continente europeu (1:1 000 000)...

 

O aparecimento do GPS ( compramos o nosso primeiro em 2005) para nós não eliminou a necessidade de continuarmos a ter mapas...desafio mesmo qualquer ente viajante que queira planear uma viagem de carro por essa Europa a fazê-lo apenas com o, no entanto, indispensável GPS... a tarefa era capaz de ser difícil!

 

É assim: ver a parte no GPS e o todo no mapa!

 

Hoje resolvi falar de mapas porque na sala do Seminário sobre a Didática da Geografia havia nas paredes vários exemplares, não propriamente antigos mas já com várias décadas, numa belíssima edição alemã.

 

Aqui estão eles:

 

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Mapa de Isotérmicas (Janeiro e Julho)

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Mapa da distribuição das temperaturas médias anuais

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Mapa da distribuição da precipitação anual

 

publicado por naterradosplatanos às 21:33 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Segunda-feira, 26.11.18

24 anos depois...

Em 1994 ela sentava-se na primeira fila da sala 40, sala espaçosa e cheia de luz, quadro verde que ocupava quase a totalidade da parede atrás da secretária, paredes disponíveis para receberem mapas e trabalhos de todos...

Foi aquela adolescente que me convidou, 24 anos depois, para fazer a abertura de um Seminário dedicado à Didática da Geografia!

 

Há uns tempos falou-me no assunto, quis convencê-la de que já tinham passado muitos anos desde que eu tinha deixado os “bancos da escola” como professora...

Ela insistiu e quando a ouvi dizer que ela, hoje professora universitária, foi fruto do nosso CADERNO DE TRABALHOS PRÁTICOS não pude dizer que não!

Assim dia 22 pela 10 da manhã, lá estava eu na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em frente de uns 20 jovens, futuros professores de Geografia. Para quê? Para lhes falar de como me nasceu a ideia, como foi crescendo e amadurecendo, de como os alunos a iam abraçando, como as aulas iam sendo mais fáceis (para eles e para mim), como eles iam aprendendo mais e melhor FAZENDO!

 

Não deixei de lhes falar de como esta estratégia permitia um ensino de proximidade e daí uma boa relação aluno- professor e, coisa não menos importante, de como o trabalho com base na sua construção trazia tranquilidade à sala de aula!

 

Terminei dizendo-lhe da  professora feliz que fui, pois achei que era uma mensagem positiva nestes tempos em que ensinar parece não ser  tarefa fácil!

 

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Sábado, 17.11.18

“Diários do nada” (31): onde fica?

Hoje em conversa WhatsApp recebi umas fotografias e como andava no meu “jardim-horta-pomar” resolvi agradecer com uma, com esta:

 

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De lá veio a pergunta: onde é?

A resposta foi: no Areeiro, é o meu jardim!

E mais algumas:

 

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Sexta-feira, 16.11.18

“Diários do nada” (30)

 

Quando eu fazia horta, sentias como uma verdadeira praga que atacavam os meus dois ou três pés de couve, exato, estou a falar da borboleta da couve - branca com duas pintas pretas nas asas.

Estas borboletas que põe os ovos nas páginas inferiores das couves, dai nascem umas larvar pretas que de um dia para o outro devoram todo o limbo de uma folha, deixando apenas as nervuras absolutamente descarnadas!

 

Como já não faço horta, vejo-as agora com outros olhos, gosto mesmo de as ver esvoaçar de flor em flor nas minhas buganvílias!

 

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Quinta-feira, 15.11.18

O que vestimos é o que nos separa!

 

 

 

Não, não é o que eventualmente estão a pensar!

 

No céu havia uma nebelina ténua e sim, a temperatura também era amena...

Algures no litoral algarvio pelo fim da tarde, passeávamos nós e eles.

Não era a idade nem tão pouco a cor dos nossos cabelos que nos separava... o que nos separava, era sim o que vestíamos nestes meados de Novembro!

 

 

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Terça-feira, 13.11.18

”Diários do nada”(29): catching pick pockets

 

 

Andar de metro até lá para as nove e meia da manhã é difícil já que só nos resta encolher-mo-nos num qualquer canto e simultaneamente estar atenta à carteira...

 

Desta vez ou a senhora ia muito distraída ou então era uma mulher polícia “descaracterizada”, para apanhar algum carteirista que tivesse o costume de andar por aquelas paragens!

Vejam só como ela levava a carteira:

 

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Estive vai não vai para lhe dizer: “minha senhora, desculpe, leva a carteira aberta!” 

Assim teria percebido se seria ou não. Realmente não o fiz porque a certa altura ela conseguiu um lugar, sentou-se, colocou a carteira no colo e não fez menção de a fechar! 

 

Fiquei pois convencida que andava por ali  para apanhar alguém em “flagrante delito”!

publicado por naterradosplatanos às 19:19 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Domingo, 11.11.18

“Diários do nada” (28) : atenção batráquios!

O dia estava de chuva mas como não tínhamos pressa optamos pela N4. 

A N4, quando não tem muito  movimento é muito agradável, talvez porque muitas vezes o que está ao longo da estrada suscita a nossa curiosidade e até o nosso sorriso.

Hoje deparei-me com um sinal de perigo que jamais tinha visto! Estamos habituados a ver no interior do sinal triangular por vezes um veado, que generaliza o aviso de “caça grossa” (assim diz o código da estrada) ou então a de um bovino que avisa da possível presença dos mesmos.

Hoje o que eu fotografei é a avisar o perigo da passagem de batráquios!!!

 

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Quinta-feira, 08.11.18

Diários do nada (27): os meus(?!) dióspiros

 

Adoro dióspiros, mas não os que agora se vendem nos supermercados que são tão duros que nem uma maçã!

Eu gosto dos meus que quando maduros são macios, doces, gelatinosos e de um sabor delicioso! 

Se calhar repararam no (?!) que coloquei a seguir a “meus”, sim, teoricamente são meus...  em parceria com os pássaros, como podem ver!

 

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Terça-feira, 06.11.18

“Diários do nada” (26): as minhas romãs

Eu já tinha previsto que às primeiras chuvas as romãs iam rebentar! Sim, eu reguei a romãzeira durante todo o verão mas mesmo assim não foi suficiente. 

Não é por acaso que se ouve dizer que não há rega como a que cai do céu!

 

As minhas romãs são daquelas antigas, que nada têm a ver com as dos supermercados que são todas iguais e nunca abertas... as minhas são de todos os tamanhos e rara é aquela que deixa de me “sorrir”, além disso são de uma doçura imensa!

 

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