”Diários do nada”(29): catching pick pockets
Andar de metro até lá para as nove e meia da manhã é difícil já que só nos resta encolher-mo-nos num qualquer canto e simultaneamente estar atenta à carteira...
Desta vez ou a senhora ia muito distraída ou então era uma mulher polícia “descaracterizada”, para apanhar algum carteirista que tivesse o costume de andar por aquelas paragens!
Vejam só como ela levava a carteira:
Estive vai não vai para lhe dizer: “minha senhora, desculpe, leva a carteira aberta!”
Assim teria percebido se seria ou não. Realmente não o fiz porque a certa altura ela conseguiu um lugar, sentou-se, colocou a carteira no colo e não fez menção de a fechar!
Fiquei pois convencida que andava por ali para apanhar alguém em “flagrante delito”!