No Areeiro e por aí...

Este ano a colheita foi muito fraca! Nasceram mal, cresceram pouco e apodreceram algumas...

Foi esta e apenas esta, a acolheita  de “luffas” do ano de 2018!

Hoje tive notícias da Maria. A Maria foi minha aluna, brilhante aluna que faz parte da meia dúzia de alunas BRILHANTES que eu tive!

Hoje a Maria tem, além de uma carreira de sucesso, a Beatriz que está a estudar música no Conservatório de Amsterdão e um pequenino de 4 anos!

É bom ter boas notícias de alguém que ainda está na nossa memória!

Nunca achei o Martin Moniz um sítio agradável, talvez porque não era muito cuidado... mesmo depois da última remodelação!

Hoje passei por lá e a nova remodelação está em curso. Segundo li, a obra é contestada por quem lá vive ou trabalha.

Talvez para amenizar o incómodo das obras, que estavam entaipadas, os repuxos, dos quais eu nunca tinha dado conta, estavam ligados!

.Viajar no metro proporciona-me muitas vezes assuntos para o meu blog!

Ontem, numa dessas viagens, e em que todos os lugares iam ocupados, lá me ajeitei a um canto... Mesmo em frente de mim estava uma jovem mulher que aproveitava o seu tempo de viagem, não brincando com o telemóvel como a maior parte das pessoas, mas lendo atentamente um livro... no braço levava um saco e o que nele estava escrito demonstrava que também ela levava o assunto muito a sério!

E o que se diz nesta T-shirt, não será também verdade?!

Um dia destes verei um oceano assim!

Realmente é preciso escolher as flores a plantar de acordo com o lugar que decidimos florir.

Foi pensando nisso que alguém floriu estes dois canteiros, que segundo me foi dito, não precisam de nenhuma manutenção! 

Estão lindos!

De vez em quando recebo desenhos de gente pequena e invariavelmente penso que ficariam muito bem em qualquer museu de arte moderna e contemporânea... no MOMA por exemplo!

Hoje recebi este do meu outro Henrique, bem colorido e expressivo a ver pelo pássaro de óculos escuros!

Desenhos ingénuos de crianças, que como tal também o são.

Em inglês e francês o nome é mais decente: flea market ou marché  au puces! O nosso deve ter origem na proveniência do que lá se vendia e ainda hoje lá haverá coisas que o continuam a justificar...Há muitos anos a casa de uma minha colega de Lisboa foi assaltada e levaram-lhe certas peças valiosas. Na sequência fez queixa à polícia e esta aconselhou-a a ir passando pela Feira da Ladra... depois de várias incursões encontrou algumas, que com a ajuda da polícia recuperou!

Hoje, sábado, fui lá... há muitos anos que por ali não passava e pareceu-me menos interessante porque deixou de ter só velharias, para ter também vestuário!

 No entanto é divertido vaguear por lá, mesmo sem intenção de comprar qualquer coisa... espreitar toda aquela quinquilharia e pensar quem comprará alguns daqueles items: latas velhas e enferrujadas, ratoeiras desengonçadas, caixas com chaves igualmente enferrujadas onde não vejo que alguém consiga alguma que sirva na fechadura que se pretende... e muito, muito mais!

Depois há os azulejos e estes sim, muitos deles fazem jus ao nome da feira e não sei se para disfarçar aparecem entre outros que podem ser comprados para por em qualquer cozinha!

Aqui vão as fotografias:

Latas enferrujadas da Ovomaltine da minha infância 

Chaves às centenas

Ferros de engomar, bengalas e chaves de parafusos

E os azulejos entre o século XVII e o XXI