Diários do Nada(56): mudanças...
Não, não são mudanças de casa, são mudanças automáticas que experimentei hoje pela primeira vez!
Que agradável condução que elas permitem!
Não, não são mudanças de casa, são mudanças automáticas que experimentei hoje pela primeira vez!
Que agradável condução que elas permitem!
Não há jardim sem regador, por muita técnica de rega que tenhamos implantada!
O meu é vermelho!
... já se mostrou assim no meu jardim:
Este ano o Equinócio é amanhã dia 23 ás 8:30! A data, por motivos astronómicos é variável, mas sempre representa o momento em que os dias começam a diminuir... mas, as temperaturas a descerem e também a chuva, nem sempre regressam nesta altura... e não se caracterizasse o Clima Mediterrâneo por verões que se estendem pelo Outono!
Esperemos, ou pelo menos eu espero que este ano não!
É verdade que tenho ido a poucas apresentações de livros, no entanto tenho tido notícias de algumas... mas nunca a acontecer num jardim!
Aconteceu ontem no Jardim do Tarro... o fim de tarde estava soalheiro e ameno, no relvado alinhavam-se cadeiras brancas, uma música de guitarras não deixava dúvidas de qual era o lugar onde a Prateleira de Insignificâncias ia acontecer. Cheguei na hora, aos poucos o relvado ia-se enchendo de gente da cidade, de algumas colegas...
A Luísa, de que já aqui tenho falado, não só pelo que ela escreve mas sobretudo pelo que lhe devo relativamente aos meus dois rapazes, então adolescentes.
Ela dedica o livro aos netos e justifica - Porque a letra é o que fica depois de tudo ser nada - .
Foi essa letra que deixou nos meus filhos!
A sessão decorreu como é normal nestas situações, feita a sua apresentação, que percorreu a sua vida desde menina à de educadora de hoje, falou a Luísa em nome próprio, fluente, viva, entusiasmaste... o que nos deixou ainda com mais vontade de a ler!
Eu tive o privilégio desta dedicatória:
... portanto para daqui a três semanas!!!
Pelo menos duas vezes por ano requisito os Serviços camarários para virem recolher os restos de poda do jardim da frente, já que com os do jardim de trás faço compostagem.
Neste momento preciso acabo de telefonar para a Câmara e, com espanto meu, só os podem vir buscar dia 10 de Outubro!
E querem uma cidade limpa! Parece que não os incomoda se não for!!
Nota: fiz este post não pq tenha algum interesse mas para provar que tratei do assunto, não me venha aí alguma multa. Talvez o envie para a Câmara!
Sim, a rosa, não uma rosa, pois não é uma rosa qualquer!
Este botão de rosa, tal como o vêem foi-me dado pela Monica, minha amiga italiana, da última vez que estive em Udine, precisamente no Maio passado.
Garantiu-me a Mónica que é um botão de rosa verdadeiro que foi conservado de uma forma especial para se manter assim “indefinidamente”!
Realmente já tem quatro meses e está como no dia em que mo deu!
Aqui há uns dias voltei a observá-la para ver se já havia sinais que contradissessem esse indefinidamente mas não, a frescura é a mesma! Então resolvi (o que há muito me apetecia mas que não tive coragem), com a ajuda de uma pinça, retirar um bocadinho de uma das pétalas...realmente trata-se mesmo de uma rosa!
Bem tentei, no lugar do costume, encontrar informações sobre o assunto mas não consegui nada... resta-me esperar para ver o que acontece!
Direi então alguma coisa.
O balcão é todo em vidro, os refrigerantes e os bolos alinham-se e dão-lhe cor... o meu café chegou! Ao lado uma mãe, aí com uns 30 anos com um pivete pela mão que não teria mais de quatro!
Eis o diálogo: que sumo queres? O miúdo aponta uma lata de Coca-Cola, a mãe diz: não esse não, escolhe outro! O garoto olha de novo e aponta para outra, a resposta foi a mesma: não esse não é bom! O garoto desinteressa-se e corre para trás...
A mãe continua a tomar o café que tinha pedido e eu tiro duas conclusões:
Há muito que todas as casas têm uma, no entanto os “novos lavadouros” estão a ter muito êxito...
Ontem fui lavar edredons, nas enormes máquinas de 20kg que eles têm. Já doutras vezes lá tinha ido para o mesmo fim pois é extremamente prático.
Havia mais gente além de mim? Havia, tal como das outra vezes, gente sempre com muita roupa, com ar de mães algumas, também gente nova de outras paragens... vivem na Serra e segundo se diz cá por baixo, muitos não têm eletricidade! Chegam com sacos cheios, enchem as enormes máquinas... saem enquanto o processo decorre, voltam mais tarde para o processo de secagem (15min)... voltam a ensacar tudo e vão embora. Ás vezes trazem os filhos com eles.
De uma das outras vezes apreciei um auto-suficiente já em processo de secagem... a certa altura retirou de um saco uma boa meia dúzia de cabides e neles pendurou as camisas que iam saindo impecáveis da secadora...depois sobre a enorme mesa que lá existe para o efeito, dobrou meias e cuecas e lá se foi!
Eu levo sempre um livro para matar o tempo, mas raramente avanço muito, já que me distraio a apreciar quem vai lavar a estes “lavadouros modernos”!