Périplo por Arronches
O dia estava de sol, a temperatura estava morna e as conversas guardadas desde há meses!
Conversar e simultaneamente andar por aí, são assim os nossos “périplos”...
Desta vez o cenário das nossas conversas foi uma vila alentejana em toda a sua brancura e escrupulosa limpeza!
O que conversámos? Posso dizer que as nossas conversas são um emaranhado de assuntos a que assenta bem o dito popular: as conversas são como as cerejas! Digo que é um emaranhado porque saltamos de uma conversa da “agenda” para a apreciação do que vamos vendo, sejam as pessoas com que nos cruzamos, seja a fachada que descobrimos, um jardim por que passamos... não raramente paramos e nos perguntamos: de que estávamos a falar? Lá recuperamos a conversa e logo a seguir de novo nos perdemos...
Desta vez os assuntos de agenda foram entremeados pela apreciação das casas baixas com as suas faixas amarelas ou azuis, deste ou aquele património ou pelo apreciar os passeios onde se alinham as laranjeiras agora cheias de fruta!
Porém Arronches tem mais que nos mostrar, além do casario! Dois interessantes museus em edifícios recuperados que abrigam património: o Museu Agrícola e o Museu do Brinquedo que transporta qualquer um á sua infância... se esta já for longínqua!
Transpondo a porta ampla da igreja, que a ver pelas suas colunas e abóboda, deve ter tido um papel importante... subindo ao coro encontra-se o que foi salvo e recuperado de um espólio há muito tempo esquecido!
A tarde ia caindo, o sol ia-se pondo e antecedendo a despedida, outro “périplo” foi alinhavado para o fim de Janeiro!
As laranjeiras nas ruas...
O museu agrícola
O trem de cozinha de infâncias passadas...
As escadas para o coro... alvas de neve como é próprio do Alentejo