3° dia - Köln e vendo o Reno correr…
Viajámos toda a noite, mas de uma forma tão tranquila que só acordamos quando Colónia já estava no horizonte!
Estivemos aqui já há muitos anos, éramos novos e conduzir ao longo do Vale do Reno, descendo-o pela margem direita e subindo-o pela esquerda, foi mesmo mt bom. Porém nos tempos de hoje escolher desce-lo de barco foi uma boa ideia.
Hoje vamos largar exatamente às 20:00 (aqui tudo é "exatamente!) depois de termos tido o dia inteiro para visitar Colónia. No nosso caso é pela 2° vez, mas nunca aqui estivemos com os filhos!
Colónia não tem grande interesse, na realidade quando da ll Grande Guerra só a Catedral ficou em pé, não porque a quisessem poupar mas simplesmente porque dos céus, para os pilotos inimigos era um ponto de referência ! Assim todo o centro foi reconstruído com o dinheiro dinheiro possível e a pressa de alojar os sobreviventes.
Nesta altura o centro está todo "em obras" e as ruas "pietons" que, tal como em todas as cidades turísticas, estão abafadas por lojas de quinquilharias... as lojas de marca, essas iguaisinhas em todo o mundo, lá estão emaranhadas com outras! Depois as esplanadas ocupando tudo, agitam- se entre o trás e o leva de canecas de cerveja, ajudam a dar, um ar confuso ás ruas!
A Catedral a precisar de uma profunda limpeza ergue-se numa pequena praça barulhenta, não tivesse a Haltbanhof a ela colada num prefeito caos urbanístico !
Obviamente que a Colónia moderna está lá mais para longe deste centro e será povoada pelos arranha-céus envidraçados das grandes empresas, já que Colónia está geograficamente numa área desde sempre rica, o que faz dela a 4a cidade alemā.
.
.
Aqui nasceu e se produziu durante décadas a famosa Água de Colónia 4711 de que hoje já poucas pessoas se lembraram!
(Continuando)
VENDO O RENO CORRER...
Valha-nos termos aprendido a orientação pelo sol!
Digo isto porque me tenho valido dela para me orientar nesta viagem!
Nós estamos a subir o Reno, portanto indo da foz para a nascente e em contra-corrente, logo de Norte para Sul . Assim o Oeste fica-me à direita e a água corre para trás das minhas costas…
É assim um pouco como nas cidades americanas que têm plantas ortogonais, isto é em que as ruas se cruzam perpendicularmente. Nestes casos quando saímos ficamos sem saber-se estamos a ir para N ou para S, para E ou W e é aqui que vemos como foi bom que algum professor insistisse connosco, sim porque não andamos com uma bússola no bolso!
Continuamos a contrariar a corrente do Reno e a rumar para Sul com o Sol a pôr-se à nossa direita!