O fascínio de uma poça de água...

 

Quando o “…por aí” é lisboeta e se coincide com um domingo, é certo que vamos ao Parque com os nossos pequeninos. No inverno e sobretudo se está de chuva o Jardim da Gulbenkian não é apetecível mas agora descobrimos um outro, ótimo, lá para os lados da Avenida de Roma.

 

Tinha chovido durante a noite e obviamente os baloiços, o escorrega e os cavalinhos que “não andam mas fazem que andam”  deveriam estar molhados, mas avó experiente sabe que nestas alturas se deve levar algo que limpe e absorva a água, assim lá vamos nós com uma toalha turca velha para o fim em vista.

 

Até chegarmos ao parque propriamente dito nenhum deles deu pelas poças de água tal era a pressa de cavalgar, escorregar, baloiçar… e assim por ali estivemos mais de uma hora, eles brincando e eu apreciando…

 

Bom, o sentido contrário é que nunca é tão rápido pois tudo serve (penso eu inconscientemente) para atrasar a ida para casa, um pauzinho caído aqui, uma folha acolá, o cão que pula ao lado e ao qual querem fazer festas, ainda que a medo… tudo provoca inércia no regresso a casa e então desta vez, oh maravilha das maravilhas, as poças de água estavam por todo o lado!!

 

E como evitar o fascínio delas? Impossível, se bem que também não me esforcei para que isso não acontecesse e resolvi fazer vista grossa… Recuando muitas dezenas de anos lembrando-me sim, de quando nós eramos pequenos, da felicidade que nos dava pormos o pé transversalmente entre o passeio e a rua para vermos a água passar por cima! Estão a ver como era?

 

E porque é que não havia de dar essa mesma felicidade aos meus netos?

 

Fazendo que não dava por nada tirei as fotografias deliciosas que se seguem.

 

 

publicado por naterradosplatanos às 17:11 | link do post