O nosso périplo... (1)
Começou na Paiva Couceiro, numa manhã amena de céu azul de Outono: Morais Soares, Almirante Reis, Rossio... em passo de passeio espreitando esta ou aquela montra... mais abaixo a livraria, propriedade de descendentes goeses que o mostram, não pelo que vendem mas pelo quadro que ao fundo da loja nos esclarece.
A Almirante Reis deixa-nos passar, deixando-nos admirar os frisos dos azulejos que ainda restam no topo dos edifícios... vem então o Martin Moniz com a sua população do Mundo... sem darmos por isso estamos no Camões!
Sim, são as nossas mochilas que a partir de hoje passarão a ser fotografadas em cada novo périplo, num lugar que o identifique.
Hoje o objetivo era o Bairro Alto, que nenhuma de nós conhecia!!
Claro que o Bairro Alto pela manhã, não deve ter nada a ver com o mesmo à noite: as ruas estão mortas, quem passa tem ar humilde, das varandas pendem roupas que são, pelo seu aspecto, de gente pouco abonada...
Nas varandas há vasos com flores plásticas...as portas ao nível da rua denunciam as actividades noturnas que deixaram o lixo que se acumula no chão ou em contentores a transbordar!
Talvez o Bairro Alto na sua versão noturna seja diferente porque a noite não deixa ver a sua tristeza de durante o dia...
Foi o que vimos, um bairro decrépito, sujo, triste!