Para os meus netos adolescentes
Eles provavelmente não lêem o blog da avó e por isso também lho vou mandar por email, pois como a maioria dos adolescentes são desarrumados!
Obviamente encontrei isto na internet.
Eles provavelmente não lêem o blog da avó e por isso também lho vou mandar por email, pois como a maioria dos adolescentes são desarrumados!
Obviamente encontrei isto na internet.
Ontem ao telefone com a minha filha, perguntei-lhe se sabia se a R. tinha lido o meu email.
Eu tinha-lhe escrito a comentar um livro que ela tinha emprestado e sobre o qual lhe tinha prometido dar a minha opinião!
"Não, não leu porque está de castigo"! "Então qual é o problema?", pergunto eu. "O de costume, desarrumação!"
Para encurtar a conversa, aqui fica o desabafo da minha neta: " por causa de 4 gavetas desarrumadas arruinas a minha felicidade"!
Estas adolescentes dramáticas!!
No fim de semana é normalmente quando temos mais tempo para falar...Não que a mim me falte o tempo mas sim porque é a eles que lhes falta!
Indago como correu a escola, fico a saber do treino de basquete, do sarau da dança jazz, da ginástica rítmica, do futebol na academia ou ainda dos avanços no piano, gracinha daqui e dali e outras coisa mais.
"Nessas coisa mais" fiquei certa que a minha neta R. é mesmo a menina que todos os pais gostariam de ter, coisa que já aqui de outra vez referi e que continua válido.
A R. tem agora 15 anos. Os seus comportamentos adolescentes foram pelos 11, 12 anos, refilona qb, senhora das suas verdades e desarrumada até dizer chega! Hoje é uma menina encantadora, generosa, muito atinada e tranquila, porém todas estas qualidades continuam inversamente proporcionais à arrumação das suas gavetas! Mas quem é perfeito?
Podem perguntar porque volto eu a falar dela, faço-o precisamente porque ontem, a minha filha, no "relatório" semanal a que a cima me referi, me disse com orgulho e admiração que a R. tinha estado toda a manhã de sábado a treinar, cheia de paciência, exercícios de matemática com o irmão que vai ter teste esta semana! Não é pois de admirar?!