Diário da minha “prisão”: 7.º Dia
O Tejo corre indiferente às nossas preocupações, a maré vai e vem sem se importar!
É preciso esticar as pernas (o que nos é permitido) e os caminhos estão vazios... as gaivotas também desapareceram!
O Tejo corre indiferente às nossas preocupações, a maré vai e vem sem se importar!
É preciso esticar as pernas (o que nos é permitido) e os caminhos estão vazios... as gaivotas também desapareceram!
Hoje é domingo o que há muito, pouco significa para mim: não é já dia de descanso (posso fazê-lo toda a semana), não vou à missa (há anos), não vou passear (não se pode, para além de um passeio higiénico, seja o que isso for!) enfim um dia sem história!
Esta fotografia, que tirei nos três dias em Miami, é só para decorar o post, mas quando a "prisão" acabar hei-de fazer um como este para mim!
Seria tolo repetir o que toda a gente sabe, isto é, como se comportar, ou então comentar o que se ouve na TV ou lê nos jornais, para ter assunto para o blog.
Assim decidi passar a fazer um diário da ocupação dos meus dias e que, se formos a ver, não serão muito diferente de quando os faço daqui do Areeiro... ou veremos, talvez sejam mais variados.
Ponho “prisão” entre aspas porque, na realidade, eu estaria a ser injusta perante tanta gente que se vê confinada a um apartamento!
Portanto a minha”prisão” é uma semi-prisão, sobretudo se o sol brilhar, pois nela terei muito com que me entreter.
Quando há dois dias chegámos ao Areeiro, lá estava a ginjeira carregada de “falsas esperanças”, e quando a vi prometi a mim mesma que ninguém ouviria de mim um queixume pela minha situação de prisioneira!
Apartir de amanhã vou fazer aqui, diariamente e para memória futura, o que no dia a dia fiz para me entreter.