E por aí... Dusseldorf
Se me perguntarem porquê Dusseldorf eu digo-lhes: porque a TAP tem um voo direto para aqui e a cidade fica a 50 km de Velno (Holanda) onde se realiza de 10 em 10 anos a Feira Mundial de Hortofloricultura e que amanhã iremos visitar.
Dusseldorf é uma cidade implantada na margem direita do Reno no seu caminho para norte. Como quase todas as cidades do centro da Europa sofreu a devastação da 2ª Guerra e isso está também bem patente nela, embora já lá vão mais de 65 anos. A Altstadt, parte antiga da cidade, tem o aspeto de postal turístico, cheia de esplanadas e de janelas floridas!
Depois há outra cidade, a das ruas incaracterísticas onde as casas são aquelas que resultaram do ser preciso construir depressa e barato para abrigar os milhões de desalojados que a Guerra fez.
É assim em todas as cidades que a sofreram, lembro-me da desilusão que sofri em Berlim quando constatei este mesmo facto. Isto acontece também na Áustria e na Itália: paralelepípedos assentes na base maior ou na menor, janelas quadradas distribuídas regularmente pelas fachadas e telhados pretos bem inclinados.
A arquitetura é quase sempre esta mas hoje melhorada pelos novos materiais que substituíram as antigas portas e janelas! Depois, entre estas aparecem os edifícios modernos de vidros espelhados que abrigam bancos ou escritórios de maiores ou menores companhias, tal como também vai acontecendo em Portugal.
O melhor de Dusseldorf? O grande passeio que acompanha por quilómetros o rio Reno e por onde incessantemente rio abaixo, rio a cima passam enormes barcaças carregadas ora de contentores, ora de combustíveis ou de minério pois, ele (Reno) é uma das maiores autoestradas desta Europa em que vivemos!
p.s. Por curiosidade, o preço do café na Alemanha é 1.99 €, a primeira vez que cá vim (Munique) custava 2 marcos, na altura 200$!
Ruas que atraiem os turistas...
Construir depressa e barato era o lema...
Hoje a algumas foi-lhe dada mais cor...
O longo passeio junto ao Reno onde a cerveja é raínha...
Quilómetros de bom chão para andar, correr, passear o cão, fazer tlintar a campaínha da biciclete... ou simplesmente descançar num banco.
As barcaças de que falei