No Areeiro e por aí...

Hoje que nos vamos embora fui à varanda e, em jeitos de despedida, olhei as montanhas que estão quase ao estender da mão... então um raio de sol, saído de entre as nuvens deu-me esta fotografia:

Quando se marca uma viagem sempre cuidamos do tempo que vai fazer, certo? Mas quando essa marcação tem meses de antecedência, só podemos “prevê-lo” tendo em conta a data em que as vamos fazer.

Desta vez era fim de Maio e parecia suposto que os  lugares que escolhemos já estivessem longe de dias de chuva contínua...

Claro que eu sei  que as montanhas originam chuvas de relevo mesmo em  pleno verão, mas também que são situações passageiras que não incomodam... só que desta vez a chuva não era de relevo mas de uma massa de ar húmido vinda do Mediterrâneo!!!

O céu não esteve azul, os picos das montanhas não brilharam ao sol e no Cimo do Falzarego hoje nevava!

It’s life!!

Hoje e amanhã são dias especiais, se bem que há muitos anos a trás fosse o acaso da natureza que decretou que viéssemos ao mundo nesses dias…

Como quase todos sabem os presentes que nos damos são sempre imateriais, talvez os possamos chamar de voláteis, isto é, não são palpáveis, gozamo-los…  ficando apenas materializados, antigamente, num qualquer rectângulo de papel fotográfico hoje em dia  num qualquer CD!

Desta vez os dias a comemorar calharam em Bolonha e era nossa intenção, dado que já comemoramos alguns, fazer um “electrocardiograma com prova de esforço” absolutamente gratuito!

Fazer um electrocardiograma em Bolonha?! Ficaram admirados, claro  que ficaram…

O “electrocardiograma” que como vêem, vem entre aspas e que nos propúnhamos fazer era precisamente subir os 486 degraus da Torre Asinelli e como prémio pelo esforço, dela vermos os telhados de Bolonha!

Infelizmente foi impossível o desafio, a torre estava:  Chiusa per Restauri como podem ver na fotografia abaixo.

Informação sobre a Torre Asinelli também designada de Torre Pendente porque está "perigosamente" inclinada!