O sofrer-se de jet-lag tem destas coisa, não nos deixa aproveitar a noite, já que às seis da tarde estamos a cair de sono (não esqueçam que aí são onze da noite!) mas em contrapartida às 5 da manhã (dez daí) estamos prontos a começar o dia!
Ora já sem sono e com o pequeno almoço tomado, destino? Nenhum, apenas a rua, ver acordar a cidade para mais um dia.
Ás 6.30 ainda era noite mas há muito que a cidade tinha acordado: as obras nas ruas já tinham começado, dos cafés saia já gente enluvada, agarrada a um enorme copo de café americano, outras mulheres em passo apressado que muito provavelmente iriam limpar os escritórios, cruzaram-se comigo também.
Porém o que eu não esperaria era ver a essa hora um sem-abrigo, na esquina de Santa Catarina chocalhando um copo pedindo uma moeda!!
Nunca entendi nem entenderei como uma nação destas tem tanta gente miserável nas ruas! Mas não quero refletir sobre isto, mais a mais quando aqui as montras resplandecem de luz e riqueza!
Meia hora depois regressei à casa e já os passeios estavam cobertos de branco.
Até um homeless começa cedo!