E por aí... subida ao Matterhorn
Nos bancos do Liceu aprendi que um dos picos mais altos do Alpes era o Monte Cervino, que por sua vez fazia fronteira entre a Suíça e a Itália. Era a altura em que ninguém andava preocupado com abusar da memória dos meninos e ainda bem. Hoje temos medo de lha gastar e por isso graça uma certa ignorância nas localizações.
Continuando: hoje fomos bem perto deste monte que em alemão se chama Matterhorn e que realmente é fascinante.
Tem a forma de uma pirâmide triangular e atinge os 4478 metros e é o que todos conhecem como símbolo da Suíça.
Para lá chegar têm que se tomar três teleféricos que atravessam vales e voam por cima de glaciares até atingirem os quase 3000 metros de altitude.
A paisagem é deslumbrante, dos vales profundos cobertos de árvores já de muitos tons de amarelo, passamos ao branco glaciar e lá bem em cima a temperaturas que nos espera é de alguns graus abaixo de zero!
A cabine que lá nos levou ia cheia de aficionados do ski, gente de todas as idades que naquele sítio podem pratica-lo mesmo no verão. Mas também havia turistas como nós que iam para admirar Le Cervin na sua denominação francesa.
Como o frio lá em cima era muito descemos para a estação intermédia e então aí pudemos randonner à volta de um lago glaciar onde o pico se espelhava. Lá ao fundo na sua borda, estava uma japonesa e mais longe um japonês ambos em posição de meditação perante a montanha ! À nossa passagem percebemos que ela falava, obviamente japonês nós não entendemos, mas pressupomos que se estaria a dirigir ao “espírito da Montanha” e assim continuou por muito mais tempo.
Continuamos mais além, mas atrás de um horizonte vem outro e depois deste outro ainda e quantos mais não sei... Os picos são tão altos e tão poderosos que parece estarem logo ali, mas puro engano eles estão lá bem longe inacessíveis ao comum dos mortais.
Descemos mais uma estação e aí resolvemo-nos por uma sopa de ovo bem quentinha, um aprazível restaurante no sopé da montanha.
Eis a sopinha quente