Quarta-feira, 13.03.19

Algiers a “neighborhood”de New Orleans

 

 “Neighborhood” embora qualquer dicionário traduza por bairro eu tenho dificuldade em usar a tradução portuguesa quando se trata das cidades americanas, onde tudo é grande!

Ora Algiers é um dos neighborhood de New Orleans, o segundo mais antigo depois do French Quarter e fica na outra margem do Mississipi.

 

Embora o Mississipi seja o 3.º maior rio do Mundo, é um rio muito estreito... espartilhado por diques, pois correndo numa enorme planície aluvial que o próprio construiu ao longo de milhões de anos, não há outra forma de evitar que a parte baixa da cidade ficasse frequentemente infundada!

O “neighborhood” Algiers dista pois da cidade de que faz parte, uns 5 minutos de Ferry... ficando em grande parte abaixo do nível do rio torna-se uma área de uma paz impressionante... é assim uma espécie de aldeia sem ninguém e em que as casas parecem pertencer a gnomos tal a sua dimensão! São casa antigas, mas extremamente conservadas e pintadas de cores alegres e contrastantes que de forma alguma  nos chocam mas que pelo contrário, nos suscitam um sorriso pela sua ingenuidade!

 

 Algiers Point é assim:

 

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publicado por naterradosplatanos às 23:51 | link do post | comentar | ver comentários (4)

Streetcars...

 

Os Streetcar, tal como os elétricos de SAN Francisco e os elétricos de Lisboa fazem parte da paisagem urbana de New Orleans. Se os autocarros praticamente passam despercebidos, os primeiros não!

Pela sua cor, pelas campainhas de aviso, pelo rolar metálico nas vias a eles destinados, estão ali para nos levar bem longe...

New Orleans, nasceu e cresceu no pântano e portanto o metropolitano nunca aqui será viável...

Falando geograficamente a rede de transportes é muito conectiva e numa cidade totalmente plana e de ruas largas, salvo nas horas de ponta, são mt rápidos... é pois tirar um “one day ticket”, ir e vir, entrar e sair às vezes que nos apetecer!

Mas “globe trotters” como somos, ou ainda conseguimos ser nunca o nosso conta-passos nos surpreende com menos de 9, 10, 11km!

Felizes ficamos por assim podermos combater o sedentarismo a que o Areeiro nos condiciona!

 

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publicado por naterradosplatanos às 14:30 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Segunda-feira, 11.03.19

French Quarter (1)

 

No French Quarter está a génese de New Orleans que na realidade, antes de ser francesa foi espanhola. Desses tempos vem-lhe a característica lindíssima das suas casas de varandas rendilhadas tanto à maneira do Sul da Espanha!

Depois e de acordo com a história os espanhóis venderam a Louisiana a um dos Napoleões (não consegui saber qual), e apesar de um enorme incêndio que se lhe seguiu, a reconstrução manteve o traço original que a ela atrai multidões de visitantes.

Aqui ficam essas belíssimas varandas:

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publicado por naterradosplatanos às 23:15 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Sábado, 09.03.19

De Miami a New Orleans

 

Como os dis são limitados e como aqui na América as distâncias são continentais optamos pelo avião já que para fazermos os 1400 km entre elas precisaríamos de dois dias para cá e de dois dias para lá. Uma média de 700 km por dia... começa a ser demasiado!

Apanhar um  avião nos US é quase como viajar de autocarro, se excluirmos o passar das malas pela máquina que no-las vasculha por dentro, não há mais formalidades e podes sempre chegar sobre a hora...  se houver lugar podes entrar!

Ah! Já me esquecia de um “pequeno” pormenor, enquanto esperávamos, um cão preto que metia respeito, mesmo que pela mão da tratadora, cheirou os nossos pertences e as nossas pernas! Não encontrou nada em ninguém, este “nada” estou a referir-me a drogas...

 

Chega a hora de entrar: peles de todas as cores, penteados de todas as maneiras, pesos que iam do anoréxico ao das mandonas estilo balzaquiano, crianças dormindo tranquilamente nos braços dos pais, miúdos irrequietos que envergonhavam certamente os progenitores... aí vamos nós.

 

Duas horas e meia depois aterrávamos no aeroporto Luís Armstrong em NOLA, nome carinhoso pelo qual as gentes desta cidade a ela se referem.

 

Aquela pequena multidão desfez-se, muitos com certeza para os seus afazeres, nós para cinco dias nesta inconfundível cidade onde estamos pela 2.ª vez!

 

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publicado por naterradosplatanos às 00:46 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Quarta-feira, 29.02.12

E por aí… “faits divers” numa cidade americana

 

     

Hoje não vou exactamente falar do que vi, mas do que fizemos ao longo do dia...

 

Logo de manhã, e esta manhã significa aí uma 8, 8.30 saímos em busca de um Post Office a fim de enviarmos o tal postal “para nós” de que já aqui falei e que depois de chegado ao Areeiro lá vai para a também chamada “caixa dos tesouros” para que um dia os meus netos se divirtam a saber por onde os avós andaram e as apreciações que fizeram dos lugares. Também enviei um à minha amiga e ex-colega Irene que zelosamente me trata da caixa do correio durante a minha ausência.

Ao balcão havia duas pessoasa atender e,  não soubesse eu estar na América diria que eram duas das alentejanas que costumam atender-me nos Correios de Portalegre (que me desculpem as alentejanas diligentes), tal era a lentidão do serviço!

Entretanto fui apreciando o lugar e os serviços que este posto de atendimento facultava, eram muitos e para meu espanto até emitia Passaportes.

 

 

 

 

 Chegou a minha vez, dois selos para Portugal e dê cá 2.10 dólares! Missão cumprida.

 

Em certas cidades, tudo depende das mesmas, costumamos comprar um bilhete de um dia, não para andarmos de um lado para outro pois felizmente ainda temos boas perninhas (hoje o meu pedometro acusa17, 721 metros) mas para irmos aos lugares o mais longe possível dentro das cidades, isto é aos bairros mais periféricos pois, pelas habitações se vê quem lá vive e como vive! E assim foi. Um dos trajectos entre casa mais ou menos degradadas e de passeios escalavrados, acabava no parque da cidade este muito bem cuidado e onde fica o Museu de Arte Moderna e Contemporânea. Não entramos pois eu, depois de ter ido ao Museu Berardo de Lisboa e ao MOMA de Nova York jurei que nunca mais entraria em nenhum deste tipo sem ter feito um “curso para entendimento da arte contemporânea”!! No entanto fomos ao "Sculture Garden" que tinha, além das que não entendo outras que me disseram alguma coisa…

 

 

 

 

 

 

Já uma vez citei o que algures li: “nunca te deixes guiar pela lente de um fotógrafo” e agora a citação é minha: “não te deixes guiar por todas recomendações de um Guia Turístico, mesmo sendo ele o Michelin”. Isto vem a propósito da recomendação que fazia aos gulosos para não deixarem de ir ao “Café du Monde”, tomarem um café au lait avec um beignet! E lá fui eu, da primeira vez desisti tal era a bicha, da segunda conseguimos uma mesinha e que nos atendessem.

Feita a encomenda veio o que vêm na fotografia e que até nem têm mau aspecto, mas a que sabiam eles? À massa frita do Alentejo que é o mesmo que dizer farturas, se bem que bastante menos gordurosos e carregadinhos, não de açúcar banal mas de icing sugar.

 

Como imaginam vieram-me à ideia os nossos deliciosos pasteis de Belém, para os quais esses sim merecem que se esteja na bicha!

 

 

 

 

p.s. incoerência a minha que ainda ontem disse que não gostava de fazer post longos e logo hoje fiz este! Mea culpa

 

 

Terça-feira, 28.02.12

E por aí... no Mississípi recordando Mark Twain

 

 

 

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desde que, bem miúda, li o Tom Sawyer e o Huckleberry Finn os barcos de pás, movidos a vapor ficaram no meu imaginário! Sempre que pensava em grandes viagens pela América me vinham à memória e simultaneamente o desejo de embarcar num ao longo do Mississípi!

Esse desejo só parcialmente foi concretizado pois as verdadeiras viagens rio acima só começam em Abril. Mesmo assim fiquei feliz com as duas horas de passeio no mesmo Mississípi, olhando de longe a cidade… Fiz um vídeo das pás, que tal como as de um moinho de rio a fazerem girar a grande roda, mas como não sei po-lo no Youtube, não o posso pois incluir neste post.

 

Quando regressar ao meu Areeiro vou esforçar-me por aprender (algum dos meus informáticos me há-de    ensinar) e então prometo po-lo num futuro post se se proporcionar o assunto!

 

 

 

 

   

publicado por naterradosplatanos às 01:05 | link do post | comentar | ver comentários (10)
Segunda-feira, 27.02.12

E por aí… French Quarter (New Orleans)

 

 

      

 

 

 

Hoje estou mesmo com dificuldade em escrever este post porque não sei o que escolher (com tanto que teria para contar!) para cumprir esta tarefa diária a que me propus e que faço sem sacrifício. Porém não quero escrever um post longo, pois se as minhas/meus leitores forem como eu, tenho medo que vendo muita coisa escrita se desmotivem!

 

O French Quarter é a parte mais antiga de New Orleans, cidade fundada pelos franceses, administrada 40 anos por espanhóis, regressada de novo ao domínio dos franceses para em 1830  Napoleão a vender aos  Estados Unidos.

 

O French Quarter  é qualquer coisa indescritível, pelo menos num sábado à tarde quando as ruas estão literalmente cheias de gente, branca ou negra que deambula por entre o som de jazz que inunda as ruas, transmitindo um ambiente único, porque também arquitetonicamente é único! As ruas são estreitas, ladeadas de casas com varanda verdadeiramente rendadas... não sei mesmo como mais as adjectivar!

 

Pelo que li são de origem francesa e não espanhola como inicialmente me pareciam, mas que interessa a origem se elas são como vêm?

 

 

 

 

 

 

 

Agora o ambiente humano...

 

 

 

 

 

 

publicado por naterradosplatanos às 01:07 | link do post | comentar | ver comentários (2)

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