De Miami a New Orleans
Como os dis são limitados e como aqui na América as distâncias são continentais optamos pelo avião já que para fazermos os 1400 km entre elas precisaríamos de dois dias para cá e de dois dias para lá. Uma média de 700 km por dia... começa a ser demasiado!
Apanhar um avião nos US é quase como viajar de autocarro, se excluirmos o passar das malas pela máquina que no-las vasculha por dentro, não há mais formalidades e podes sempre chegar sobre a hora... se houver lugar podes entrar!
Ah! Já me esquecia de um “pequeno” pormenor, enquanto esperávamos, um cão preto que metia respeito, mesmo que pela mão da tratadora, cheirou os nossos pertences e as nossas pernas! Não encontrou nada em ninguém, este “nada” estou a referir-me a drogas...
Chega a hora de entrar: peles de todas as cores, penteados de todas as maneiras, pesos que iam do anoréxico ao das mandonas estilo balzaquiano, crianças dormindo tranquilamente nos braços dos pais, miúdos irrequietos que envergonhavam certamente os progenitores... aí vamos nós.
Duas horas e meia depois aterrávamos no aeroporto Luís Armstrong em NOLA, nome carinhoso pelo qual as gentes desta cidade a ela se referem.
Aquela pequena multidão desfez-se, muitos com certeza para os seus afazeres, nós para cinco dias nesta inconfundível cidade onde estamos pela 2.ª vez!