No Areeiro e por aí...

Passeando ao acaso, olhando as montras das lojas que vendem tudo o que se liga com Provincetown e as suas atividades, deparei-me com um convite: "Visit the Free Dahlia Show - 1, Comercial St, Provincetown". Claro, quero ir lá!

Constatámos que o nº1 era à saída da cidade o que era muito conveniente pois seria mais fácil estacionar o que aumentaria as probabilidades da visita.

A exposição decorria na imensa sala de um hotel "belle epoque" mesmo junto ao mar e era o culminar dos "feitos" de um grupo de amantes de floricultura, a "Dahlia Society", que têm por hobby cultivar dálias!

Quase já sem surpresa verifiqueie que o vice-presidente da associação era um português de seu nome Augusto Ferreira.

As categorias a concurso eram variadas e iam da classificação de gigantes (the Kings) às grandes (the Queens), às médias, às pequenas e ainda às miniatura, isto quanto ao tamanho. Depois havia os prémios para as mais perfeitas, para as mais originais, para as novidades... Prémios para os iniciados, para os "aprendizes" e para os veteranos do hobby. 

A sala estava repleta de gente e de admiração: "wonderful", beautifull", "amazing"!!

Com a dificuldade de muita gente, muita luz e uma máquina elementar, sempre em automático, consegui tirar estas que nem de perto nem de longe dão uma ideia das maravilhas que resultaram de muitas pesquisas e horas de empenho!

Hoje o dia acordou com chuva, já anunciada ontem na televisão. Porém, há muito que isso não nos pode desmoralizar e só temos que nos adaptar: casacos e sapatos à prova de água, mas nada de guarda chuvas que só atrapalham!

O programa era ir ao Cabo Cod e ao Cabo Cod fomos. Precisamente no fim do mesmo fica Provincetown e se em dia de chuva estava cheia de gente nem imagino como será no verão e nos dias soalheiros de Outono!

Provincetown é uma cidade muito, mesmo muito pequena onde só há duas ruas principais, a Comercial St e a Bradford St. que se estendem ao comprimento e que se cruzam com uma infinidade de pequenas ruas paralelas, parece uma cidade tirada de um livro de contos infantis (do antigamente). Todas as casa são baixas e de madeira, pintadas de cores garridas e cujos rés do chão são só de lojas.

Deduzo que a população autóctone, deve ser pouca, habitará nos primeiros andares.

As ruas parecem em festa permanente! Portugueses também por aqui há, a "Portuguese Backery" lá estava a vender as "malassadas" dos Açores a $ 2.75 que foram $3 depois das taxas!

Pensei que eram caras mas depois também pensei que era simpático fazer uma compra a portugueses!

E

E em pleno alcatrão da rua: