Romãs
Também as romãs estão prontas a colher:
A romãzeira, juntamente com o diospireiro, a laranjeira e o limoeiro foi das primeiras árvores que plantei. Passados três anos começou a produzir e desde então todos os anos chega a esta altura e os “rubis” aparecem...
As minhas romãs não seriam vendáveis já que vindo um dia de chuva rebentam, mas fora isso são maravilhosamente doces e de bagos enormes!
Há uns anos que, por esta altura, faço um post sobre as minhas romãs e claro, devo acabar a repetir-me!
Este ano romãzeira não foi muito produtiva quer em número quer em tamanho... o verão foi longo, muito seco e por isso grande parte delas cresceu pouco, comparadas com anos anteriores.
Sempre que o verão é muito longo e pese a gota-a-gota que lhe rega o pé, esta não é suficiente para a casca crescer ao ritmo dos grãos e assim sendo, ás primeiras chuvas elas rebentam... se não as apanhar de imediato, ou vêm os pássaros e esvaziam-nas (como hão-de eles resistir aqueles bagos vermelhos?) ou então criam bolor e deixam de ser apetitosas!
Este ano ficaram assim:
Já tirada com o "dernier cri"...
Eu já tinha previsto que às primeiras chuvas as romãs iam rebentar! Sim, eu reguei a romãzeira durante todo o verão mas mesmo assim não foi suficiente.
Não é por acaso que se ouve dizer que não há rega como a que cai do céu!
As minhas romãs são daquelas antigas, que nada têm a ver com as dos supermercados que são todas iguais e nunca abertas... as minhas são de todos os tamanhos e rara é aquela que deixa de me “sorrir”, além disso são de uma doçura imensa!
O meu jardim/pomar tem sempre algo para me oferecer. Terminados os figos e sendo já poucos os maracujás, vêm agora os marmelos, as romãs e os dióspiros, que os pássaros repartem comigo e não eu com eles! Enfim, como é fruta que não se transporta, os que me deixam ainda chegam para mim. Mais dois meses chegam os kiwis...
Acho que este ano as romãs chegaram mais cedo, talvez pelo verão ter sido muito quente. Como de costume são grandes e algumas abrem com as primeiras chuvas... Aqui estão elas:
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Do lado de lá viemos com o "Joaquim", felizmente já cansado o que significa que a chuva que traz tem sido suave, bem caída, tal como o Alentejo tanto precisa!
No Areeiro estava tudo bem mas com vestígios de de ter havido também vento e chuva durante o tempo que estive fora: muitos dióspiros no chão, castanhas já apanhadas pelo Sr. Romeu e uma romanzeira carregadinha de romãs que pareciam sorrir-me de tão abertas!
Aqui estão elas:
O Outono está aí, verdade que o jardim estava a precisar de grande atenção mas em contrapartida os frutos próprios da época estão aí , muitos e grandes... Eis a prova