Inesperado para mim...
Num inquérito proposto pela, penso eu, Porto Editora, a palavra do ano, entre as 10 propostas ( pandemia, confinamento, covid 19...), a eleita foi SAUDADE. Fiquei admirada pois eu apostaria numa naquelas que nos tem dominado durante esta dezena de meses.
Acontece que SAUDADE se aplica a uma data d e situações: saudades de abraçarmos os filhos, os NETOS em primeiro lugar; ir sem medo tomar um café com as amigas; ir a um qualquer mercado de rua, daqueles com muitas bancas de fruta, de legumes frescos e secos, dos que têm artesanato e velharias, em suma daqueles em que nos atropelávamos uns aos outros sem qualquer medo... saudades de ir ao cinema, ao teatro, ao concerto a esta ou áquela exposição, saudades ao fim e ao cabo da liberdade de movimentos, seja ali a Estremoz ou ao lado de lá do Atlântico!
Fui procurar nas minhas fotografias alguma que se ajustasse a SAUDADE, mas não encontrei, o que se compreende já que se trata de um sentimento, algo que não se vê mas que apenas se sente..
Encontrei, no entanto, esta definição que se ajusta às minhas saudades.