Trogir
Ao falar das cidades ao longo do Adriático temos que fazeres uma explicação. Isto é, explicar que têm duas áreas distintas: a parte antiga definida e bem conservada, onde a história das civilizações que por elas passaram deixaram as suas marcas arquitectónicas e a área que corresponde ao pós II Guerra Mundial e ao período que se seguiu.
Construir para abrigar era então o mote, portanto as preocupações com o estilo foram poucas, daí o que se vê em volta destes núcleos históricos ser incaracterístico, ou talvez característico de países com dificuldades.
O planeamento ou não existiu ou é de qualidade duvidosa. Claro que a topografia em muitos casos restringe as áreas disponíveis para construção e por isso as casas tiveram que se alcandorar nas encostas levando consigo as ruas estreitas e íngremes...
Trogil é mais um exemplo do que acabo de dizer. O seu núcleo rodeado de muralhas medievais, declarado também Património Mundial pela UNESCO, é uma jóia pela sua profusa coleção de arquitetura romana e renascentista, esta última ligada a presença veneziana durante longos anos.
A par de ruas muito estreitas há também pequenos largos ligadas á vida comercial que caracterizou a vida de Trogil nesses tempos recuados.
Hoje a modernidade ocupou-as com confortáveis esplanadas...